Com o cu na mão, presenciei o flerte dos militares ditos “nacionalistas” com a esquerda ascendente e entendi, já naquela época, que as Forças Armadas NADA fariam, ao menos em tempo, para deter a queda do país ladeira abaixo. Nada fariam e nada fizeram.
Na eleição presidencial de 2002 muitos militares, imbecilizados pelo ressentimento corporativo contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, chegaram a ver com simpatia a candidatura Lula, tornando-se assim instrumentos da transição da merda para a bosta e achando que com isso estavam dando um show de lucidez patriótica.
O pessoal intervencionista vive coletando informações fundamentais sobre os riscos que ameaçam o nosso país no quadro da Nova Ordem Mundial. Mas as Forças Armadas já tinham consciência dessas coisas no início da década de 90 e poderiam, sem nenhuma intervenção violenta, ter impedido que a situação chegasse ao seu ponto atual. Mas, na época, nada fizeram, principalmente porque não tinham uma noção clara de quem era o inimigo: confundiam a Nova Ordem Mundial com o bom e velho “imperialismo americano” (o mesmo erro que denunciei no debate com o prof. Duguin) e se tornaram idiotas úteis nas mãos da esquerda.