Já afirmei mil vezes que tenho orgulho dos olavettes, e mostro que não me faltam motivos para isso. E a véia dos gatos, tem orgulho de quem? Da Celina Vieira? Do Lourinel B. Rocha? Do Caraio Rossi? Dos Veadascos? Da Sra. Martin Arribas? Do Spacatatu?
Num curso que já tem mais de quatrocentas aulas gravadas — a maioria delas proferida de improviso, sem quaquer anotação — a expectativa normal é que erros ou imprecisões sejam habitualmente corrigidos e compensados, mesmo com anos de distância. Anormal é esperar que CADA frase dita pelo expositor seja a expressão formal, final e perfeita do seu pensamento, em vez de momento dialético de um processo de descobertas. O Punheteu se tornará membro da Académie Française antes que a véia dos gatos entenda isso.
Obrigado ao Domingos Torres pela invenção do termo “licença punhética”. Sem esse conceito nada se pode compreender do discurso nacional.