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Entre o crime e a mentira

Olavo de Carvalho

Jornal do Brasil, 25 de outubro de 2007

O episódio do Prêmio Nobel James Watson, suspenso do Laboratório Cold Spring Harbor por ter dito que os negros são inferiores aos brancos, é uma excelente ocasião para fazer recordar à comunidade politicamente correta alguns fatos que ela já conseguiu extirpar da mídia e dos livros didáticos, mas que, por milagre divino ou negligência da censura, ainda estão vivos nos documentos.

O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado pelos biólogos iluministas no século XVIII. E mesmo que eles o tivessem inventado numa época anterior, ele não poderia ter-se transfigurado em instrumento de guerra cultural antes que a classe dos cientistas e dos intelectuais acadêmicos tivesse adquirido, em substituição ao clero, a autoridade pública de suprema instância legitimadora das idéias.

Por isso mesmo, você não encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a superioridade dos brancos sobre os negros. Em compensação, encontrará muitas nas obras dos enciclopedistas, de Kant, de Voltaire, de Karl Marx e de Charles Darwin — os gurus máximos das luzes, do progressismo e da revolução. Se Voltaire enriqueceu no comércio de escravos e Kant assegurou que “os negros da África, por natureza, não têm sentimentos acima da frivolidade”, Marx e Darwin, em especial, fazem daquela pretensa superioridade branca um argumento ostensivo em favor do extermínio das “raças inferiores”, que o primeiro considerava necessário ao progresso histórico e o segundo um pressuposto básico da evolução humana, concordando nisso com seu antecessor Herbert Spencer e sendo ecoado fielmente por seus dois principais discípulos, Thomas Huxley e Ernst Haeckel, o que mostra que toda tentativa de separar evolucionismo e racismo é pura maquiagem ex post facto . A rigor, a declaração de James Watson contra os programas sociais, ante a qual os paladinos da boa imagem da ciência tanto se fingem de escandalizados, não passa de uma versão atenuada do seguinte parágrafo de Charles Darwin:

“Entre os selvagens, os fracos de corpo e mente são logo eliminados. Nós, civilizados, fazemos o possível para evitar essa eliminação; construímos asilos para os imbecis, os aleijados, os doentes; instituímos leis para proteger os pobres… Isso é altamente prejudicial à raça humana.”

Se, após ter espalhado no mundo esse apelo genocida, a ideologia progressista-científica tenta inculpar por isso as épocas anteriores que o desconheciam, não há aí nada de estranho: é da essência do movimento revolucionário inverter a ordem do tempo histórico e, com ela, a autoria das ações, transfigurando a inocência alheia em crime e a sua própria abjeção em motivo de vanglória.

Lênin viria a resumir esse procedimento-padrão na máxima: “Acuse-os do que você faz.” Isso é assim nos grandes como nos pequenos lances da história desse movimento. Quando nossos políticos de esquerda fomentam a criminalidade e depois a diagnosticam como criação perversa da “sociedade de classes”, ou quando vão construindo o Mensalão em segredo ao mesmo tempo que brilham ante os holofotes como perseguidores de corruptos, não lhes falta a quem imitar. A tradição revolucionária é o perfeito casamento do crime com a mentira.

Quem manda no Brasil

Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 28 de maio de 2007

Quando um massacre acontece, a última coisa que logicamente se espera é que as idéias que o geraram venham a ser enaltecidas e celebradas, ainda que de maneira implícita, na cerimônia mesma de homenagem às suas vítimas.

No entanto é precisamente isso o que vem se tornando a norma em tais cerimônias sempre que as idéias envolvidas são consideradas politicamente corretas. O assassinato de 34 alunos da Virginia Tech foi induzido pela pregação homicida, anti-americana e anticristã da professora-ideóloga Nikki Giovanni, mas a própria Giovanni foi depois escolhida pela universidade para fazer o discurso de homenagem aos mortos. Na celebração religiosa que se seguiu foram invocados Buda e Allah: toda menção a Jesus Cristo foi omitida, por ser supostamente o deus dos brancos – o deus das vítimas. O mais poderoso cristão do planeta, presente ao espetáculo, não ousou destoar do ambiente invocando o nome de seu Senhor e salvador: diante do olhar indiferente – ou intimidado — de George W. Bush, Cho Seng-hui e sua mentora assassinaram novamente, em espírito, os 34 execráveis representantes da religião opressora e imperialista.

Há dois tipos de agressão psicológica: a escandalosa e a tácita. A primeira choca e ofende às claras, para suscitar gritos de revolta que serão em seguida denunciados como provas da brutalidade ou loucura da vítima. A segunda humilha e pisoteia em atos, ao mesmo tempo que fala de outra coisa, como quem não quer nada. A vítima, acovardada e atônita, em geral prefere sofrer calada para preservar ao menos uma aparência de dignidade, e assim consente em tornar-se cúmplice passiva do agressor. Todos os cristãos presentes à cerimônia da Virginia Tech perceberam a ironia da situação calculada para humilhá-los, mas não tiveram forças para pagar o mico de denunciá-la em voz alta: preferiram sair levando uma ferida oculta, que vai matá-los aos poucos, como um veneno lento.

Menos desafortunados foram os parentes das vítimas do´massacre empreendido pelo PCC em 12 e 20 de maio de 2006 na cidade de São Paulo. Em massa, como que advertidos sincronicamente por um sexto sentido, eles abstiveram-se de comparecer à encenação macabra realizada em São Paulo no último dia 18, a qual, a pretexto de homenagear os mortos, absolveu os criminosos como vítimas da desigualdade e ainda aproveitou para fazer campanha contra a redução da maioridade penal, que praticamente todos os familiares de todos os brasileiros assassinados desejam.

Tirar proveito publicitário de seus próprios crimes, seja atribuindo-os às vítimas, seja colhendo os lucros morais de uma cínica afetação de piedade, é um costume antigo dos ativistas revolucionários, inspirado na língua dupla que é o idioma mental inato dessa comunidade. Lênin e Stálin criavam movimentos de oposição a si próprios para acenar com uma esperança aos anticomunistas exilados, atraí-los de volta à Rússia e matá-los. No Tribunal de Nuremberg, os soviéticos criaram fama de justiceiros ao denunciar como crime nazista a matança de vinte mil prisioneiros poloneses, que depois se comprovou ser obra dos próprios soviéticos. No Brasil, há meio século os partidos esquerdistas fomentam o progresso da criminalidade para depois poder denunciá-lo como efeito da injustiça capitalista. Os liberais e conservadores, habituados à lógica linear do cálculo econômico, mal conseguem imaginar – quanto mais acreditar – que a incoerência possa ser um instrumento tão útil e prático. Apostam na racionalidade matemática e se vangloriam de suas vitórias econômicas, mas, na política, são levados de derrota em derrota pela astúcia dialética de um adversário que, justamente por fazer da incoerência um estilo habitual de vida, apreende mais facilmente os movimentos sinuosos da mente humana e da História.

Tanto na Virginia Tech quanto em São Paulo , o que se viu foi, novamente, o ativismo esquerdista ganhar honra e glórias pelas conseqüências devastadoras de sua doutrinação assassina.

Mas há uma diferença. Lá, o aproveitamento publicitário do crime foi apenas um improviso a posteriori escorado na preponderância psicológica do esquerdismo na universidade. Nikki Giovanni, afinal, foi apenas inspiradora ideológica dos assassinatos, mas, na época do crime ao menos, não estava associada a Cho Seng-hui de maneira alguma. No caso paulista, as entidades que promoveram o ritual farsesco não tinham com os autores físicos do massacre só uma remota afinidade ideológica, mas nexos organizacionais bem firmes, ainda que indiretos.

De um lado, estava lá o Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, entidade submetida à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e à Secretaria Especial de Direitos Humanos, chefiadas respectivamente pelo deputado Luiz Couto e pelo ministro Paulo de Tarso Vannuchi, ambos com um longo currículo de militância pró-comunista desde o tempo do regime militar e, sobretudo, ambos figuras de primeiro plano na hierarquia petista. É notório e arqui-sabido que o PT tem um compromisso de lealdade com as Farc assinado na X assembléia geral do Foro de São Paulo (Resolução número 9 de 7 de dezembro de 2001). As Farc, por sua vez (conforme despacho da Agência Estado já advertia em 3 de julho de 2005) forneceram ao PCC o treinamento nas técnicas de guerrilha urbana que viriam a ser usadas para paralisar a cidade de São Paulo e matar três centenas de pessoas por puro capricho, por pura exibição de poder. A conclusão é óbvia: A única homenagem decente que o partido ou qualquer entidade associada a ele poderiam prestar às vítimas seria portanto pedir desculpas por ter ajudado a armar a mão do criminoso mediante a legitimação dada às atividades do seu prestativo instrutor. O sentido irônico da cerimônia tornou-se ainda mais patente porque o número de velas então acendidas nas escadarias da Prefeitura de São Paulo, 493, incluiu entre os alvos da homenagem os membros do PCC mortos pela polícia, nivelando os autores e vítimas do crime.

Mas a principal entidade promotora do evento foi uma tal Comunidade Cidadã. O editorial do seu site, www.comunidadecidada.org.br , constitui-se de variações em torno do slogan do Fórum Social Mundial, “um outro mundo é possível”. Identidade ideológica mais clara não poderia haver. A organização tem uma rede de parcerias com outras entidades. A mais inofensiva, em aparência, é a Paróquia Santos Mártires, no Jardim Ângela – nome excelente para dar aos empreendimentos da Comunidade ares de coisa cristã. Só que, quando vamos ao site da paróquia para saber quais são os santos mártires da sua devoção, lemos o seguinte: “ O Nome Santos Mártires é uma homenagem a todo mártir que deu sua vida pela fé e justiça, como: Santo Dias, Margarida Alves, Dom Oscar Romero e outros.” Esses nomes não estão no calendário litúrgico da Igreja. Não são mártires da fé. São ídolos do movimento comunista, bem conhecidos nos anais do esquerdismo revolucionário latino-americano. A Paróquia Santos Mártires é um exemplar típico de instituição criada para realizar a receita de Antonio Gramsci: não combater a Igreja, mas esvaziá-la de seu conteúdo e usá-la como canal da propaganda comunista.

Outra ligação da Comunidade Cidadã é com a rede de entidades que promove o concurso de redações jornalísticas “Objetivos do Milênio”. O espírito desses objetivos e do concurso que os celebra já vem indicado no link para o artigo “Oito jeitos de mudar o mundo”. Autor: Frei Betto, um dos quatro pais-fundadores do Foro de São Paulo, comando estratégico da revolução comunista na América Latina e máximo protetor das Farc.

Mas Frei Betto não está nessa rede como mero inspirador casual e remoto. A página “Objetivos do Milênio” pertence à ONG “Faça Parte” ( www.facaparte.org.br ), em cujo “Conselho Estratégico” está precisamente o ex-frade. E o título do artigo acima citado não é só título de artigo: é o nome de uma das campanhas promovidas pela instituição, que é presidida pela quatrocentona Milú Vilela e entre cujos patrocinadores e parceiros se encontram a Rede Globo, a ONU, a Unesco, os Bancos Itaú e Real, a Imprensa Oficial, o Ministério da Educação e o site Terra.

Há uma pergunta que não sai da cabeça de todos os brasileiros: Por que nada se faz para acabar com as gangues criminosas que vão adquirindo cada vez mais poder sobre a sociedade brasileira? Releia os nomes de pessoas e organizações citadas neste artigo, examine as conexões e verá que um só esquema de poder desce dos altos escalões do globalismo e do petismo até o submundo do crime, por intermédio do Foro de São Paulo e das Farc, passando, a meio caminho, por ilustres representantes do empresariado bancário local — e, de modo geral, da “classe dominante” –, que talvez não tenham a menor idéia de onde estão se metendo com isso. O conjunto forma uma malha tão complexa e indeslindável de interesses e comprometimentos mútuos, que mexer num ponto é mexer no todo. Nela estão bem costurados um ao outro o Estado, os organismos internacionais, as grandes fortunas, o Foro de São Paulo, as Farc e, no extremo mais obscuro, o PCC e outras entidades do gênero. Muitas dessas partes, é claro, se ignoram umas às outras, mas o Foro de São Paulo conhece a todas e sabe mantê-las unidas de modo que nenhuma possa fazer dano substancial às outras e todas concorram para a consolidação do poder petista. O esquema não apenas transcendeu e absorveu o Estado: ele abarcou e dominou a própria estrutura da sociedade brasileira, de alto a baixo, colocando a seu serviço todas as classes, todos os grupos, todos os interesses mais heterogêneos. Essa malha é a verdadeira estrutura do poder no Brasil – o “bloco histórico”, diria Gramsci –, da qual as instituições oficiais são somente a carapaça formal e o instrumento passivo. Ter mantido unido e coeso um tecido tão complexo de fatores sociologicamente antagônicos é a obra genial da estratégia petista, desenvolvida ao longo de mais de quarenta anos de leitura e meditação das obras de Antonio Gramsci. Também é nessa fusão de elementos antagônicos e não raro mutuamente inconscientes das intenções de seus respectivos parceiros-inimigos que se deve buscar a explicação do estado de farsa, mentira e loucura gerais onde todos têm rabo preso e ninguém pode dizer o que pensa, muito menos o que vê, cada um devendo contentar-se, portanto, com bracejar como pode num oceano de enigmas insolúveis. Só quem tem a chave de todos os mistérios é o próprio dominador da situação, gerador de todas as causas, controlador de todos os efeitos, senhor do crime e da lei, da ordem e da desordem, da loucura e do método.

É verdade que a fórmula não é tão original de Gramci. Conforme apontei anos atrás (O Globo, 8 de janeiro de 2005, www.olavodecarvalho.org/semana/050108globo.htm ), ela já tinha sido testada, com algum sucesso, antes que as obras de Gramsci se espalhassem pelo mundo. É a técnica da revolução nazista. Assim a descreve um observador privilegiado e intérprete magistral:

“O poder e os recursos do Estado moderno tornam as revoluções civis virtualmente impossíveis… Tudo o que é possível é […] o golpe ou revolução mediante arranjo, desde cima, sob o patrocínio dos poderes constitucionais.

“Para atingir os fins revolucionários sem colocar as massas em ação, golpes que sigam a tática de inocular nas leis o impulso revolucionário, de manipular a legalidade até que ela tenha passado de um estágio de revolução mascarada para emergir como uma nova legalidade, são empreendidos a pretexto de prevenir um período de anarquia, de manter o controle dos acontecimentos, de impedir que o país seja entregue à mercê de incalculáveis elementos ‘demoníacos’. Depois que a legalidade revolucionária foi instituída sem sangue, o curso dos acontecimentos fica à mercê, precisamente, desses elementos incalculáveis e demoníacos. Este método desfere um golpe muito mais paralisante na justiça e no senso de justiça do que uma revolução aberta… A revolução-mediante-arranjo termina na exaustão geral. Pois em sua artificial combinação de forças ela inclui elementos irreconciliáveis… cada um pretendendo secretamente sobrepujar o outro na primeira oportunidade.” (Hermann Rauschning, The Revolution of Nihilism. Warning to the West , New York, Alliance Book, 1939, pp. 10-12.)

Ainda há tempo

Olavo de Carvalho

Jornal do Brasil, 10 de maio de 2007

Uma notícia do UOL, traduzida do El País, informa que o governo da Polônia planeja derrubar os monumentos construídos no território polonês pela URSS, “ incluindo os dedicados aos soldados do Exército Vermelho que libertaram a Polônia dos nazistas”. O preconceito pró-comunista embutido no texto não poderia ser mais visível. Os soviéticos jamais libertaram a Polônia; eles a invadiram – e invadiram duas vezes: uma em parceria com os nazistas, no começo da guerra, outra contra eles, no fim. A ocupação soviética, ali como em toda a Europa Oriental, não foi nem um pouco menos cruel que a nazista. Enquanto os EUA ajudavam os países derrotados a tornar-se potências econômicas independentes, a URSS só espalhava terror e miséria nas nações que tomou dos alemães. Desde que tive a grata ocasião de caminhar sobre a estátua de Lenin jogada num depósito de lixo em Bucareste, tenho pensado no seguinte: Não só os monumentos erigidos à glória do comunismo têm de ser demolidos, mas todos os que colaboraram para a construção da mais vasta monstruosidade política de todos os tempos devem ser tratados como os criminosos cínicos e desumanos que são – incluindo nisso o beautiful people comunista que ainda brilha na nossa mídia e no nosso Parlamento, ditando regras, posando de santo, empanturrado de verbas públicas.

Ao protestar contra a decisão polonesa, o governo russo mostrou sua fidelidade inalterada ao culto de Lênin e Stálin, mas não é da Rússia que vem hoje o grosso do ódio estrangeiro à Polônia católica. Desde a queda da URSS a elite comunista se refugiou nos organismos políticos internacionais, de onde comanda a guerra anticristã, antijudaica e anti-americana sob novos pretextos publicitários e com armas emprestadas à estratégia anestésica do socialismo fabiano. Os gurus iluminados da ONU já ameaçam processar os governantes da Polônia por sua oposição ao abortismo, apoiada na vontade majoritária do povo polonês. Pela primeira vez na História, impedir um morticínio tornou-se “crime contra a humanidade”.

Nesse momento, a proposta de um acordo anti-abortista entre o Vaticano e o governo brasileiro mostra claramente o intuito papal de ampliar a frente de resistência à opressão global, cujas iniciativas contra os cristãos e os judeus no Ocidente já vão assumindo as feições nítidas de um genocídio cultural, contrapartida do genocídio tout court que prossegue, impune e mal camuflado, nas nações islâmicas e comunistas.

Funcione ou não o acordo, uma coisa é certa: se Bento XVI toma essa iniciativa, é sinal de que tem em mente algo como uma estratégia abrangente para a autodefesa da religião contra o assédio ateístico cada vez mais brutal e mendaz. Ainda há tempo para isso, mas em dois milênios de cristianismo nada trouxe mais dano à Igreja do que a acomodação com as esquerdas adotada no Concílio Vaticano II. João Paulo II esboçou uma volta atrás, mas no fim do reinado já estava engrossando o coro do anti-americanismo universal. “O destino da Igreja será decidido no Brasil”, disse seu sucessor. Oremos para que saiba avaliar o peso de suas próprias palavras.

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