NUNCA recomendei a ninguém que seguisse uns pedacinhos do meu curso, nem muito menos que tentasse aprender o “pensamento do Olavo de Carvalho” por vídeos do youtube ou posts do Facebook. Ao contrário: sempre advereti que essas são vias excelentes para chegar à completa loucura. Aliás, não deveria ser preciso explicar isso. Todo estudante de filosofia tem a obrigação de saber que a essência de uma filosofia é o seu nexo interno articulador do conjunto e que nem mesmo um gênio pode apreendê-lo por leituras soltas.
Há um abismo de diferença entre “religião autêntica” e “vera religio”. A confusão que a véia dos gatos faz com isso exemplifica aquilo que eu já disse muitas vezes: Dos meus cursos, quem é inteligente sai mais inteligente, quem é burro sai louco.
A distinção entre religião e pseudo-religião é de ordem científica e portanto independente da nossa fé pessoal. Animais ferozes não entendem isso.