Se me refiro ao Islam como “revelação” no curso de uma exposição sobre FILOSOFIA – o único setor da cultura islâmica que, justamente por provir de uma tradição anterior, conservou alguma independência em relação à lei religiosa –, então é evidente que o assunto da exposição NÃO é nem a autenticidade da religião islâmica, nem a veracidade do seu conteúdo, nem muitíssimo menos o seu julgamento desde o ponto de vista da teologia cristã. A palavra “revelação” aí é apenas a autodefinição geral da cultura na qual se situa o fenômeno estudado.
Esta explicação é desnecessária para qualquer platéia culta, mas indispensável para a véia dos gatos e seus discípulos.

Comments

comments