No Brasil é assim: o cidadão me apresenta uma conta de despesas, e pelo simples fato de lhe pedir comprovantes já me torno o maior filho de puta de todos os tempos. Nem tentem me explicar, porque não vou entender nunca.
Nunca fui traído por um amigo. É que todo sujeito a quem faço um favor já se diz meu amigo (e tira disso algum proveito suplementar), em vez de admitir que, até prova em contrário, eu é que sou amigo dele.
Tudo o que escrevo se dirige, em primeiro lugar, a leitores de nível acadêmico ou supra-acadêmico (o que não tem nada a ver com universidade brasileira) e, em segundo lugar, a estudantes que desejam seriamente aprender. Nunca dirigi a palavra a palpiteiros assanhados, muito menos perguntei sua opinião. Foi para esses que inventei, aliás, o supositório de opiniões.