A véia dos gatos — ou gactos, como diz o Alonso Quijano — insiste em que há uma diferença essencial entre a “religião islâmica” e o Islam como totalidade. Bem, a INEXISTÊNCIA dessa diferença é o que maIs caracteriza o Islam. Essa dona não lê uma palavra de árabe clássico, tudo o que imagina saber do Islam é de segunda ou terceira mão, e se acha habilitada a dar lições a respeito. Também não entende a diferença entre dizer que o Islam tem origem transcendente (não-humana) e afirmar que é revelação divina. Quanto à questão dos versículos abrogados, tenho a certeza de haver sido o primeiro a explicar isso a um público brasileiro. Essa véia difama com material macaqueado.
A narrativa de um só caso de transmutação de uma espécie em outra teria de se constituir de um número praticamente ilimitado de pequenas mudanças. Uma narrativa desse tipo nunca existiu nem existirá. No registro fóssil , não há sequer o mais mínimo arremedo de prova de que os exemplares “mais evoluídos” sejam descententes dos “menos evoluídos”. PELO MESMO MOTIVO, uma prova do “design inteligente” é tsmbém impossível. Essa discussão é a maior punheta científica de todos os tempos.
Quando um homem é superior aos outros nas grandes coisas, eles logo tratam de se persuadir de que lhe são superiores nas pequenas. Quantos músicos de boate não encontram um tremendo consolo na idéia de que talvez tenham o pinto maior que o de Johann-Sebastian Bach?