Yearly archive for 2001

Novas cartas à Época

Olavo de Carvalho 

16-18 de novembro de 2001

Estas são algumas das cartas enviadas à revista Época durante a semana passada. Não requerem o mínimo comentário, mas agradeço de coração a todos os remetentes. – O. de C.

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Prezados senhores, 
Fiquei impressionado ao ir comprar nessas semanas a revista e não encontrar lá o artigo do professor Olavo de Carvalho. Pensei no início tratar-se de mero problemas de editoração da revista o que por si só já seria impressionante), então a comprei de qualquer jeito. Foi apenas um dia depois que fui avisado que seus artigos iriam passar de semanais a mensais. Eu simplesmente não posso acreditar nisso. Primeiramente por motivos pessoais, já que já fui assinante da revista, e mesmo após ter expirado a assinatura da mesma continuei comprando-a regularmente meramente para ter acesso aos artigos de Olavo de Carvalho. Enquanto uma de suas principais concorrentes tem entre seus colunistas pensadores da envergadura de Stephen Kanitz, Diogo Mainardi, Gustavo Franco, entre outros, a revita Época, com a singela mas sempre brilhante análise de Olavo bastava para que eu optasse por sua compra. Em segundo lugar, por motivo de coragem da própria revista, que sempre vi como audaciosa e progressista ao disponibilizar textos tão polêmicos e agressivos como o do profesor Olavo, fugindo do status quo politicamente correto e pensamento cultural “main stream” em nosso país retrógrado. Não me parece que haja nenhuma razão lógica para esse comportamento, exceto duas coisas: covardia e submissão. Covardia ao se esquivar da responsabilidade de trazer a luz uma forma de pensar que é reiteradamente boicotada pela “intellgentzia” terceiro-mundista nacional. Submissão às pressões de grupos com muito pouco QI, mas muito interesse político e ideológico em jogo, do qual essa revista acaba se tornando mero peão. É muito triste e revoltante constatar que mesmo revisats de grande porte e respeitadas como Época possam se render a esse tipo de atitude. Com toda a sinceridade, espero que a revista não sofra em suas vendas e repercussão o prejuízo que certamente a falta de Olavo de Caravalho representa. O que, desde logo, duvido muito. Ao menos no que toca a mim, a Editora Abril tem mais motivos para festejar. 
Sinceramente, 
Roberto Dala Barba Filho

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Caro Olavo: 
O objetivo desta é associar-me ao que diz o Sr. José Nivaldo Cordeiro em artigo publicado em seu “site”, com o título “A voz do trovão”, leituras recomendadas – 81, de 6 de novembro passado. Cumpre-me lembrar que os atuais responsáveis por “Época”, há pouco tempo, o eram por “Zero Hora” de Pôrto Alegre. Na ocasião, um leitor cujo nome não lembro, reclamou, na seção “sobre ZH”, das repetitivas colunas do Sr. Lula da Silva no referido jornal. Obteve como resposta, que os artigos do Lula eram um contraponto (sic), aos de Roberto Campos. Acontece que, pouco depois, adoeceu Roberto Campos, e, Zero Hora, como contraponto ‘a Lula, por muito tempo, publicava na mesma edição, artigos de Olívio Dutra, Tarso Genro, Miguel Rossetto e Tutti Quanti. Sem outro particular, com minha admiração envio o meu abraço 
Hermes Silva Pinto 
Uruguaiana RS 
hspinto@bnet.com.br

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Prezados senhores, 
Venho somar o meu ao (felizmente) grande número de protestos pela redução do espaço reservado a Olavo de Carvalho na revista Época. Se o número de expoentes do pensamento liberal neste País é mínimo, o número de seus ouvintes atentos é elevado. Manifesto meu repúdio diante desta infeliz decisão de conceder ao filósofo Olavo de Carvalho uma participação meramente simbólica de um único artigo por mês. Prefiro acreditar que não se trata de censura pelas suas opiniões. Se, contudo, for esse o caso, pior para vocês. Acabaram de perder um potencial comprador ou assinante da revista – até então eu a acompanhava pelo site e cogitava, cada vez mais, em passar a adquiri-la. Seu principal atrativo para mim era justamente o colunista cujo espaço os senhores acabaram de mutilar. Aguardo a revisão dessa decisão. 
Felipe Augusto Trevisan Ortiz 
São Caetano do Sul, SP 
felipeortiz@directnet.com.br 

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Senhor editor,
Descobri, recentemente, que a maré vermelha, sorrateira para os cegos e detestável para os que usam seus olhos para realmente ver, chegou aos nossos lares. Não nos atingindo propriamente, mas fechando (a força) nossos olhos e aquele que nos ensinava a ver. O que a Revista Época fez, foi um golpe fulminante na sociedade, pois as pessoas que tem acesso à sua leitura são formadores ou “difundidores” de opinião, o que nos indica que uma grande quantidade de pessoas que eram “atingidas” pelos conhecimentos de Olavo de Carvalho direta ou indiretamente também foram atingidas. É com muita tristeza que declaro-me órfão, como todos os outros que esta maré atingiu e atingirá futuramente. 
Luigi R. F. Flores 
Castro, PR 
kuda@convoy.com.br

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Senhor Editor,
Acho que tenho uma boa solução para o “problema” da coluna de Olavo de Carvalho: que tal contratar como articulista para Época um intelectual de esquerda que tenha a capacidade de contra-argumentar Olavo? Tenho certeza que nós os leitores é que sairíamos ganhando. Mas há um problema: acho dificílimo que tal pessoa seja encontrada, ou mesmo que exista — pelo menos entre a massa acadêmica que forma o imbecil coletivo — e tenho certeza que V.Sa por saber disso é que lançou mão de tão baixo expediente: diminuir em ¾ o espaço do filósofo nesse periódico. Sabendo como isso vai acabar – V.Sa não encontrará tal gigante que faça frente ao outro gigante e este deverá perder também sua coluna mensal – só me resta deixar de reservar meu exemplar semanal de Época com meu jornaleiro e solidarizar-me com Olavo de Carvalho, lembrando a ele o que disse Millôr Fernandes ao sair de O Cruzeiro: o navio está abandonando os ratos.
Atenciosamente,
Paulo Sérgio Escóssio 
paulo.vieira@trf1.gov.br

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À Revista Época:
Só vim a saber de um certo rodízio de articulistas que torna mensais os brilhantes artigos do Filósofo Olavo de Carvalho e da indignação resultante dessa decisão através da página desse autor na Internet, pois sou assinante de Veja e não leio Época. Pretendia fazer um esforço (já que ler as duas publicações toda semana tomaria muito de meu tempo) para também assinar Época ao final do ano, como forma de prestigiar uma publicação que tem a coragem de dar divulgação ao trabalho de Olavo de Carvalho. Pretendia.
Os textos de Olavo de Carvalho permitem a cada vez mais rara experiência de acesso a idéias não comprometidas com o avanço esquerdista e com a repetição monótona de distorções e chavões ridículos sobre a história e a sociedade atual. Seu trabalho é uma luz animadora nessa triste “época” em que o anormal e o ilegal são tolerados em nome de ideologias massacrantes e fanatizantes.
Óbvio que não faz diferença para Época perder este leitor (em potencial) ou tantos outros, mas é lamentável que o cerco esquerdista à informação tenha chegado ao ponto da censura. Época pode não tê-lo feito deliberadamente, mas se é inconsciente das implicações de suas decisões, ainda mais alarmante é a posição da revista, pois denota desconhecimento do que se passa. Peço que a revista reconsidere sua decisão e volte a publicar semanalmente os artigos de Olavo de Carvalho, que mereceria até mais espaço, pois não lhe faltam talento, conhecimento, inspiração e perspicácia.
Atenciosamente, 
Alceu Dias de Oliveira 
alcdias@terra.com.br

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Caro sr. Olavo de Carvalho: 
Escrevo-lhe para manisfestar minha admiração por sua obra e pela verdadeira missão que o sr. tem exercido no sentido de ser a águia do bom senso. Se houve a Águia de Haia, o sr. pelo menos já é a Águia de Campinas! E também para apoiar-lhe quanto à censura por demais covarde de que foi vítima na revista Época, que certamente merece uma queda nas vendas por tal ato que só merece repúdio de todos. Muito sucesso nessa sua trilha brilhante! Álvaro Gomes dos Reis Neto agrn@hotmail.com

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Caro Olavo,
Não seria mais correto escrever “madrassa” ? Tenho-lhe enviado dicas ou comentários que mando para meus amigos.Tenha certeza que não envio-lhe nada automaticamente. Imagino que receba grande quantidade de correspodência por e-mail a cada dia, envio apenas o q talvez possa interessar-lhe. Lamentoque deixe de difundir tão boas idéias na Época. Acho que o público é heterogêneo demais e uma variação de temas, até para mostrar a muitos o quanto é capaz de discutir assuntos os mais diversos, e, surpreênde-los, teria sido um bom recurso. Quanto a min, desde que tenho Internet há três anos, visito regularmente seu site, tendo impressas colunas que já nem estão mais online ( do JT). Continuo a visitá-lo e a acumular todos seus artigos, pex, nessa semana tive pouco tempo e houve muitos. Leio e, muitas vezes, releio. Os melhores votos, 
Sílvia Alves
alves.@uai.em.com.br 

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Senhor editor, 
Estou muito decepcionado com Época, isto porque não encontro mais os inigualáveis artigos de Olavo de Carvalho, que eram meu principal interesse na revista inteira. Com a súbita e inexplicada decisão de suprimir a página semanal de que ele dispunha, os senhores fazem um desserviço à inteligência nacional. Espero que ponderem um pouco mais sobre o assunto e devolvam a Olavo de Carvalho o espaço que habitualmente ocupava. Respeitosamente, 
Henri Carrières
Rio de Janeiro, RJ 
hcarrieres@hotmail.com

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Prezado Olavo de Carvalho, 
Não pude deixar de notar em sua Home Page as manifestações de alguns de seus leitores, a respeito da diminuição de suas colunas semanais da rev. Época. Faço minhas as palavras deles. Confesso que fiquei muito surpreso e indignado. Deixo aqui registrada, também, a minha mais profunda frustação de leitor assíduo e aprendiz. Eu tb, na última semana, registrei queixa junto à redação da revista. Não´foi um grande ou brilhant manifesto, porém… foi mais um. Um forte abraço, 
André Frantz 
Porto Alegre – RS 
rocker77@terra.com.br

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Senhor editor,
Gostaria de saber o motivo da redução das colunas semanais do professor Olavo de Carvalho. Assino a revista Época justamente por motivo de tais colunas.
Quero continuar lendo-as semanalmente.. 
Aguardo resposta. Atenciosamente,
André Frantz 
rocker77@terra.com.br

Caro André,
Obrigada pelos envios de seus comentários. Olavo de Carvalho terá os seus artigos publicados uma vez por mês, porque resolvemos abrir espaço em Época para outras idéias e visões de mundo.
Esperamos continuar com a sua atenção e participação.

Um abraço,
A Redação epoca@edglobo.com.br

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Caro Editor:
Não consigo acreditar que a revista Época faz calar a única voz que, de fato, nos defende desta mídia brasileira Stalinista !
A sua substituição por uma professora “vermelha” e irresponsável da USP, central de propaganda do PT, me faz sentir duplamente agredido. Uma representante da vil classe marxista dos professores universitarios que, em conjunto com uma mídia sem escrupulos insiste, ainda hoje, em defender o comunismo, o regime que mais assassinou seres humanos em todos os tempos.
Espero que o genial Olavo de Carvalho volte às páginas da revista Época SEMANALMENTE, como acontecia antes desta esdrúxula decisão.
Sou assinante de Veja e à tempos venho pensando em tambem assinar a revista Época mas, confesso que, sem a coluna SEMANAL do Olavo de Carvalho, meu principal motivo para a compra e leitura desta revista, fico seriamente inclinado à desistir desta idéia.
Com muito pesar pelo acontecido, espero, insisto em dizer, o retorno da brilhante mente do Professor Olavo à página central de Época.
Luiz Gentil Junior 
lgentil@daterranet.com.br 

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Senhores, 
Quero manifestar meu pesar pela infeliz idéia de reduzir os artigos de Olavo de Carvalho nessa revista. Era um indicador de qualidade e liberdade de expressão que se perderá, assim como perderão muitos leitores que, como eu, a adquiriam no domingo certos de ler algo original e acima da mediocridade costumeira. Como falta de interesse e de repercussão dos artigos certamente não é, resta a hipótese de concessão ao habitual patrulhamento. Lamentável! Perde a revista e perdemos todos. Atenciosamente,
Antonio Roberto Batista 
arbc@uol.com.br

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Senhor editor, 
“Frutos de mentes raivosas, destemperadas e sem real percepção da realidade que as cercam”, é o que venho observando nos escritos de articulistas de última hora, intelectualóides de meia tigela dos redutos esquerdosos, como a autora desse texto, por exemplo. É mais fácil projetar no outro, aquilo que não queremos que saibam que temos em nós. A professora uspiana não percebe que faz parte (ou faz com muito prazer) do Imbecil Coletivo, que continua a repetir o velho discurso da inteligentzia esquerdosa e emburrecedora, com chavões e conceitos completamente ultrapassados e desprovidos de sentido. Essa casta de gente já não sabe mais distinguir quem é vítima e quem é réu. A revista Época perdeu enormemente ao trocar o grande Filósofo Olavo de Carvalho, por uma mera palpiteira de botequim que, ela sim, odeia tudo que vem dos americanos, seja o que for, tenham eles razão ou não. Seu artigo não faz uma análise lúcida dos fatos que vêm ocorrendo nesse episódio de guerra, mas apenas reforça o coro dos estupradores de mentes e consciências, num processo bem articulado e maléfico de lavagem cerebral, orquestrado pelas esquerdas do mundo inteiro. E de tanto repetir a mesma mentira, eles acabam acreditando que falam a verdade mais absoluta, num processo de preservação da “espécie”. Meus pêsames à Época que foi, há não muito tempo atrás, a melhor revista informativa semanal. Hoje, ela mal serve para embrulhar o peixe comprado na mercadinho mais próximo. 
Graça Salgueiro 
irinna@terra.com.br

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Sr.Diretor de Redação, 
É um ato de insensatez reduzir o espaço do filósofo Olavo de Carva- lho, que muito ajudou ( e ajuda ) a consolidar o prestígio de Època, por ter ele apontado o atual ministro da Justiça, Aluysio Nunes Ferreira, como ex-terrorista envolvido na luta armada e “expropiações bancárias” – coisa que, de resto, o ministro não contesta e todo leitor consciente, à direita ou esquerda, sabe. Por outro lado, reduzir o espaço do filósofo e não reduzir, por exemplo, o de Zuenir Ventura, um tradicional “quadro” da esquerda na imprensa, demonstra claramente aos leitores da revista que o novo diretor de redação acionou – “estrategicamente” – o dispositivo da censura ideológica – o que em jornalismo só leva ao descrédito, arbítrio e repúdio dos leitores. O espantoso de tudo é que Época e O Globo são orgãos historicamente comprometidos com a democracia política e econômica (pois vive delas) e, no caso de O Globo, com a figura histórica de Roberto Marinho, ligado por um hífen a luta contra qualquer forma de totalitarismo. Estou tomando a providência de não mais comprar nas bancas a revista Época até que o ato de pura violência e discriminação contra a liberdade de expressão seja revisto. E de hoje em diante, sempre que possível, citarei nos meus escritos e palestras Época como exemplo de revista que exerce a censura ideológica contra os seus colaboradors mais capazes. Cordialmente, 
Ipojuca Pontes 
brandwain@uol.com.br

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Senhor editor,
Lamentável o fato da exclusão do Prof. Olavo de Caravalho da coluna semanal da revista. Infindas palavras tácitas ficam na atmosfera deste feito, e a nudez visceral que para os Senhores, a democracia não transcende as letras dos manuais de ética jornalística. Cordialmente, 
Rafael Gustavo Santos Vieira 
rafaelgu@brfree.com.br 

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Prezados Srs, 
Causou-me espanto a nao publicacao do ultimo artigo de Olavo de Carvalho. Qual o motivo? Contando com sua pronta resposta, 
Marilia Tavares 
chez_moi@hotmail.com

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Prezado Marilia,
Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários foram transmitidos ao editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados uma vez por mês. Esperamos continuar contando com a sua atenção e participação.
Um abraço,
A Redação 
epoca@edglobo.com.br

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Senhor redator,
Por que? Se eram tao bons e imperdiveis? Obrigada pela atencão. 
Marilia Tavares 
chez_moi@hotmail.com

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Senhor Editor: 
Dirigimo-nos a essa prestigiada revista para estranhar a ausência dos artigos do Prof Olavo de Carvalho, ultimamente, em suas páginas. Motivados pelo costume e pela necessidade de ler as lúcidas e precisas colocações do Professor, solicitamos que sua publicação não volte a ser interrompida, o que traria um enorme vácuo ao ambiente intelecto- cultural do país, já insuportavelmente árido, medíocre e monocórdio Atenciosamente, 
AbelMonteiro
Porto Alegre RS
kero500@terra.com.br

Caro Abel, 
Agradecemos o envio de sua mensagem. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados uma vez por mês. Esperamos continuar contando com a sua atenção. Um abraço, 
A Redação 
epocaleitor@edglobo.com.br

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Prezados Senhores: 
Foi justamente essa a estranheza que assinalei: vocês cortaram 75% do espaço do OC, e nós ficamos privados de 75% de suas opiniões. Não haveria uma maneira de voltarem a lhe conceder a periodicidade semanal ? A “intelligentsia” brasileira agradeceria. 
Saudações patrióticas, 
Abel Monteiro 
kero500@terra.com.br

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Prezado Olavo, 
Mais uma vez para cumprimentá-lo, não só pelo artigo de hoje “Diagnóstico” publicado no Globo, como pela idéia de reproduzir em sua homepage algumas das incontáveis cartas endereçadas a você e à Redação de Época, em virtude da censura que lhe foi imposta pelo novo Diretor daquela Revista. A destacar é que tais manifestações não foram sequer mencionadas na seção de Cartas dos Leitores da referida revista. Ou seja , a censura é mesmo para valer. Aliás, seu artigo de hoje retrata com perfeição essa realidade que nos está sendo imposta. Nossa esperança é que eles venham a tropeçar nas próprias pernas daquí mais um pouco, como nos revela aquela passagem de Paulo na Primeira Carta aos Coríntios (3,19) ” pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia”. 
Um forte abraço 
Carlos Scheliga 
cbs@ajato.com.br

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Caros Senhores, 
Estava exatamente aguardando o final de minha assinatura da revisa VEJA, previsto para o próximo mês, para, transferi-la para ÉPOCA, quando, estarrecido, constatei que os senhores também são ingênuos (?) censuradores bolcheviques. Reduzir a participação do colunista Olavo de Carvalho, cujos textos acompanhava semanalmente com a compra de exemplares avulsos, reduzirá os lucros da revista mas, no seu entender, os fins justificam os meios, não é mesmo? Serei cristalino: como formadores de opinião, o que lhes interessa é acabar logo com essa ensebação e ajudar a promover de vez a tão esperada revolução comunista. Acaso passou-lhes pela cabeça qual o papel que essa revista e quase toda a mídia nacional, que ainda exercem alguma função “social” orientadora, desempenhariam sob um regime onde a orientação social é sempre ditada pela “ditadura militar” de plantão? E o que farão então? Levantarão barricadas em favor da democracia? Esse tipo de idealismo inconseqüente já custou cerca de 100 milhões de vidas em um século. Quantos brasileiros terão que ser sacrificados até que percebam que o sonho não pode ser realizado? Sinceramente… mesmo, 
Walmor Grade
wgrade@onda.com.br

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Caro Olavo de Carvalho, 
Gostaria de expressar toda a minha solidariedade e adimiração por você que, sendo uma voz única no cenário cultural brasileiro, foi praticamente “censurado” pelos veículos de comunicação “globais” nos quais, por milagre, tinha algum espaço. Confesso que já imaginei que isso iria, mais cedo ou mais tarde, acontecer, vindo de um conglomerado que, entre outras coisas, fez propaganda explícita do MST na novela “O Rei do Gado”, do comunismo nos seriados “Hilda Furacão” e “Anos Rebeldes” e do anarquismo na novela “Terra Nostra”, além de empregar em seus estúdios e redações gente da pior qualidade, entre eles antigos bandidos e terroristas. Você é para nós brasileiros uma referência única nesse tempo dominado por professorinhas comunistas. Não desanime e continue a escrever seus artigos, mesmo que não venha a ter como publicá-los na mídia. A Internet é um magnífico meio de divulgação de idéias e, confesso, é através dela e não de nenhum meio de comunicação “usual” que desfruto periodicamente de seus escritos. Um abraço, 
Rodrigo Tassara 
Belo Horizonte MG 
rod.bhz@zaz.com.br

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Prezado Olavo,
Os seus artigos não são mais publicados na Época? Porque? Será que houve censura?
Desde já obrigado pela sua atenção.
Hamilton Coragem 
coragem@uol.com.br

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Prezado Professor Olavo de Carvalho, 
Encaminho ao senhor as mensagens trocadas entre um meu amigo, Miguel, e o novo diretor da Revista Época, “jornalista preocupado com a democracia, o pluralismo e o confronto de idéias”. Um abraço, 
Amílcar Nadu 
paulofrancis@hotmail.com

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Caro Senhor Editor,
Como sempre acompanhei suas reportagens desde a época em que o senhor trabalhou na Veja até na Gazeta Mercantil, não fiquei surpreso com o seu gesto de reduzir a participação do professor Olavo de Carvalho em sua equipe. Afinal, sei que o senhor é um jornalista de formação socialista “light”, tipo arquetípico da esquerda que, no plano político, está muito bem encarnado em figuras como Blair, Clinton e Gore.
Apesar disso, insisto em protestar que isso não deixa de ser lamentável, pois mostra que o senhor, ao invés de evoluir em sua formação intelectual, regrediu.
A única coisa boa nisso tudo é que, agora, pelo menos alguns amigos meus vão economizar mais, pois só precisarão comprar a revista uma vez por mês.
Saudações de um ex-admirador.
Miguel Gustavo Lopes Kfouri 
miguelgustavolopes@zipmail.com

Caro Miguel,
Quem acompanha minha trajetória profissional sabe que sempre fui um jornalista preocupado com a democracia, o pluralismo e o confronto de idéias. Creio que ninguém tem o monopólio da verdade nem o direito exclusivo a expressar sua opinião. Por isso, resolvi abrir Época para outras idéias e visões de mundo. Acho que você só terá a ganhar se resolver conhecer outros olhares sobre velhos problemas. 
Paulo Moreira Leite
diretor de Redação

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Prazado Olavo de Carvalho,
Puxa, diante de todas essas mensagens estou até pensando em acrescentar um ps de 50 parágrafos ao e-mail que mandei pra redação da Época: “Ele incomoda, né?”. Muito obrigado por tudo, professor. Que Deus o abençoe (e ainda te vejo católico!) e aos seus. 
Alexandre Ramos da Silva 
alexandrers@convoy.com.br

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Caro Olavo, 
Não vi nas duas últimas semanas sua coluna na Época.Imagino que os totalitaristas tenham conseguido acabar com uma das últimas cidadelas da inteligência e da liberdade.Lamento profundamente.Mandei uma cartinha para eles, que anexo. Abraço.

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Bem, demorou mas a Opinião acabou na revista Época também: a fantástica máquina de propaganda do esquerdismo brasileiro derrubou Olavo de Carvalho e instalou no seu lugar uma de suas mais representativas ativistas. É a marcha da insensatez burra exatamente no sentido contrário da História. Que tal pôr Fidel Castro aí, como colunista, enquanto ele agüenta. Assim ele já vai dando in loco todas as instruções para a rapaziada transformar isto aqui em mais uma lata de lixo do esquerdismo de uma vez. Ou chamam alguém de Angola, Moçambique, Coréia do Norte, Vietnã, exemplos de outros brilhantes dos resultados do comunismo, para passarem suas experiências e maldizerem também os Estados Unidos, assim como a dona Maria Aparecida, por quem, pior, estão sendo conduzidas as cabeças da juventude, naUSP. Parabéns, vocês vão conseguir transformar tudo em… bem, não vale o palavrão. Pô, será que vocês não acordam?!
Sergio Storti 
Mestre em Ciências da Comunicação pela USP 

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Prezado Olavo, 
Indignada com o corte que a revista Época fez de seus artigos, também eu mandei uma mensagem à redação, e depois outra em resposta à que eles me mandaram. Aqui vão elas. Um forte abraço.

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Procurei a Época desta semana somente para ler o artigo do Olavo de Carvalho, mas logo fiquei sabendo que ele não estava lá. Lamentável. Infelizmente serei obrigada a deixar de comprar a revista, já que sua maior contribuição para o leitor brasileiro eram justamente a lucidez e a absoluta franqueza do filósofo Olavo de Carvalho, sem o que o periódico perde todo o seu sentido. Espero que em breve possa ver novamente nosso maior filósofo nas páginas de Época.
Atenciosamente,
Marli Nogueira 
Brasília DF
themis14@uol.com.br

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Senhor Editor, 
Tornei-me assinante de Época por apenas um motivo: a promoção que me daria a passagem aérea para qualquer capital do Brasil. Recebi a passagem, fiz uma bela viagem a Recife nas minhas férias. Estava concluído na minha opinião o meu interesse pela revista. Como a sssinatura estava paga, receberia os exemplares que tinha direito e depois cancelaria a assinatura. Mas acontece que sua revista prendeu o meu interesse de maneira muito forte, de tal forma que eu aguardava os exemplares com ansiedade e não deixava ninguém lê-los em casa antes de mim. O motivo de tamanho interesse? A coluna do filósofo Olavo de Carvalho. Ele é um homem brilhante, com um texto como há muito não se via no nosso jornalismo basal. E o que é mais importante, ele DIZ o que pensa, exibe claramente no peito a sua opinião política, o que é mais raro ainda na nossa mídia tendenciosa e ladina. Entrei na faculdade para fazer jornalismo e abandonei o curso nauseada com a falta de ética dos professores e dos profissionais da área. Olavo de Carvalho restaurou meu interesse pela leitura das publicações periódicas, mesmo que apenas em busca de artigos seus. Agora ele sumiu de Época. Hoje eu digo aos senhores: se Olavo de Carvalho foi excluído de sua revista, mesmo que os senhores me oferecessem uma passagem grátis para Paris, eu não renovaria minha assinatura. E estou pensando sériamente em cancelar o recebimento do resto do ano. A Editora Globo ao menos eu pensei que manteria um canal aberto com a opinião da maioria dos brasileiros (veja historicamente os resultados das eleições no Brasil). Senão por uma objetividade jornalística ao menos por um senso mercadológico. 
Assunção Medeiros 
suemedeiros@gbl.com.br

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Caro Senhor, 
Por que a coluna de Olavo de Carvalho deixou de ser publicada em na revista “Época”? Algum tipo de censura? Antecipadamente grato pela resposta, 
O. M. Alves 
Medalves@aol.com

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Mais cartas à Época

Cartas dos leitores à revista Época

Olavo de Carvalho

16 de novembro de 2001

Estas são algumas das cartas enviadas à revista Época durante a semana passada. Não requerem o mínimo comentário, mas agradeço de coração a todos os remetentes. – O. de C.

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Prezado Diretor de Redação da Revista Época,

Sou assinante dessa conceituada revista e, habituada a iniciar a leitura pela página onde o Filósofo Olavo de Carvalho escreve seus artigos semanais, fui surpreendida na última edição com outra pessoa em seu lugar. O que aconteceu para que outra pessoa, competente, mas de orientação ideológica oposta ao mencionado colunista, ocupasse seu lugar na revista? Olavo de Carvalho é uma das poucas vozes dissonantes do pensamento massificado e emburrecedor, que infesta as redações de jornais e revistas informativas do País. Não quero crer que, por ele ser um dos poucos que possuem a coragem de desmascarar a farsa e o trabalho cuidadosamente elaborado pela desinformatzia esquerdista, com a lucidez e a perspicácia de uma águia, tenha sido substituído. Entretanto, se o motivo por mim exposto foi a causa da sua substituição, acredito que estamos diante de um caso de censura à liberdade de expressão, inaceitável por qualquer tendência ou corrente de pensamento vigente no Brasil. E, em nome dessa liberdade de expressão, solicito-lhe, gentilmente, que reveja as posições da revista e devolva-nos o jornalista que justifica minha assinatura à Revista Época
Atenciosamente,
Graça Salgueiro Maria das Graças de Arruda Salgueiro 
irinna@terra.com.br

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Prezados Senhores,

Desde maio de 2000, o filósofo Olavo de Carvalho tem escrito semanalmente artigos para o jornal O Globo e para a revista Época, nos quais tem abordado, de forma cristalina e muitas vezes contundente, sempre com impressionantes inteligência e erudição, temas fundamentais para o homem moderno, e principalmente pontos cruciais da história e da política nacional e internacional. Olavo tem sido um dos poucos se não o único intelectual brasileiro a analisar os problemas e a história do pensamento nacional por um ângulo que não seja o esquerdista, normalmente unilateral e engessado pelos dogmas marxistas. Se seu texto só tivesse essa única qualidade, já mereceria nosso louvor, ou no mínimo nossa atenção. Mas Olavo tem sido uma “vox clamantis in deserto”. Em vez de encetar diálogos honestos e dignos, como convêm a todo intelectual digno do nome, seus artigos tem sido solenemente ignorados pela intelligentsia esquerdista, por motivos que podemos detectar mas que não vêm ao caso agora. E, para nossa surpresa, justamente a revista Época, que vinha possibilitando a um número expressivo de leitores a oportunidade de ler os excelentes textos de O. de Carvalho, parece ter decidido impor-lhe o mesmo silêncio com que nossa intelligentsia tem “reagido” aos seus textos, vetando-lhe o artigo que seria publicado na edição de 03/11. Não podemos aceitar que uma revista prestigiosa como a Época, que vinha demonstrando ser imparcial e aberta às diversas tendências e enfoques de análise jornalística e intelectual, venha perpetrar tal censura (essa é a palavra) a um de seus mais importantes articulistas. Ressalte-se o fato de que na Época (e também em O Globo) os textos de Olavo saem (ou saíam?) sempre na sessão “Opinião”, o que exime a revista de qualquer responsabilidade ou compromisso com as idéias do articulista. Ainda assim seu último texto foi proibido. O que (ou quem) levou Época a tal decisão? Reconhecemos que os editores (e os donos) de um veículo de imprensa devem ter autonomia para decidir o que publicar, mas nos causa espécie o fato de um articulista acima da média ser sumariamente censurado, sobretudo nesse país em que a palavra “censura” se tornou um verdadeiro anátema, principalmente nos meios esquerdistas. Manifesto aqui o meu repúdio à censura imposta por Época ao filósofo Olavo de Carvalho, na esperança de que não percamos o privilégio e a oportunidade de ler, nessa conceituada revista, os textos de um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Pois não será outro o requisito que diferencia um veículo de imprensa dos demais se não a imparcialidade.
Marcos Grillo/RJ
mgrillo@vento.com.br

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Prezados Senhores:

Gostaria de saber por que, na última edição, não foi publicada a coluna do Filósofo Olavo de Carvalho. Tomara não tenham os senhores resolvido “abafar” a voz mais independente, culta e incômoda de toda a imprensa brasileira. Eu simplesmente me recuso a pelo menos pensar nessa possibilidade. Num país onde jornalismo é quase sempre paixão arrazoada, a inteligência ácida de Olavo de Carvalho faz a diferença. Por favor, respondam-me. 
Waldson Muniz 
wal.muniz@uol.com.br

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Caro Prof. Olavo de Carvalho:

Venho, através desta, expressar meu apoio ao Sr. devido à dispensa sumária da revista Época. Mandei e-mail para a redação da mesma criticando e muito tal atitude, ainda mais de pensar que seria possível substituí-lo por uma mulher que não sabe se expressar claramente e de idéias opostas às suas. Sou irmão de um grande admirador seu, Nestor José Forster, que me mostrou as luzes de suas sábias palavras! De forma alguma o Sr. se preocupe, pois, sem dúvida, não será revista Época que me impedirá (e não só a mim) de ler seus brilhantes artigos, pois sei que sempre os encontrarei neste muito bem montado site.
Cordialmente, 
João Paulo K. Forster

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Caro Olavo

Agora entendí porque sua página na revista Época desta semana não saiu publicada. Você foi censurado.! Estranha essa atitude da revista. Certamente a crítica ao Aloysio foi considerada “inoportuna”. É como você diz, estamos em vias de assitir a cenários mais graves do que aqueles vividos em 1964. Outro dia dei-me conta de uma das razões básicas, do porque desse estado de ânimo que permeia nossa imprensa e nossa classe média, em geral. Ao analisar o resultado do último censo de 2000, verifiquei, através do Almanaque Abril 2001, que nossa população hoje atinge os 170 milhões de habitantes. Em 1970 eramos cerca de 90 milhões ( 90 milhões em ação, lembra-se ?). Pois bem, mas o que me deixou deveras preocupado foi constatar que mais da metade da nossa população, hoje, cerca de 100 milhões, é constituída de pessoas com menos de 40 anos( de 0 a 39 anos) ou seja sem nenhuma vivencia pessoal própria e confiável sobre o que aquí se passou no período 1964/1979. Ou seja, para essa massa de gente, a guerra revolucionária que aquí aconteceu, não passa de uma mera “abstração”, abstração essa muito bem guardada a sete chaves, e mantida na geladeira pela mídia e pelos professores de nossa rede de ensino. Certamente você já fez essa constatação, porém, creio que a maioria do nosso pessoal ainda não se deu conta da desvantagem que estamos levando nessa guerra de desinformação. A esquerda foi muito perspicaz em perceber essa mobilidade da nossa população e viu que deveria se concentrar nessa massa, que não tinha registros passados em suas mentes, para colocá-la a seu serviço. Receba minha solidariedade e meus cumprimentos. Apesar de tudo, há que continuar denunciando, e você é o único que pode fazê-lo, seja por seu conhecimento, seja por sua inegável competência para realizá-lo.
Um forte abraço,
Scheliga

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Cadê o Olavo de Carvalho ?

Esta pergunta deve ser feita porque a única novidade intelectual dos últimos tempos no Brasil e neste veículo de comunicação é a coluna do Sr. Olavo de Carvalho, único brasileiro genuinamente a serviço da “verdade das coisas”, que apoiado em gigantes como Aristóteles e São Tomás de Aquino e em número escasso de mestres da Civilização Ocidental, descortina e desmascara a trama da realidade que nos cerca e que a cada dia torna-se mais tenebrosa, por efeito da ação nefasta dos seguidores de pigmeus da humanidade do nível de Gramsci, Fidel Castro, Karl Marx, Lênin, Mao, Che Guevara e cia. Perguntar pela coluna do Sr. Olavo de Carvalho é procurar saber pelo único farol que ilumina atualmente o panorama intelectual brasileiro, dominado pela grotesca filosofia de botequim que se resume na máxima de que o “O povo é deus”. Incomodar-se com ele ou considerar que é uma mera coluna de opinião descartável, assemelha-se à atitude daquelas criaturas que vivem nas trevas da caverna de Platão, aterrorizados com a possibilidade de ver a luz do dia, ou seja, odiá-lo é odiar a luz divina que nele reflete e nos outros, no máximo, refrata. Assim sendo, dirijo-me aos Senhores Diretores da Revista “Época“, solicitando-lhes que nos permita ler ao Sr. Olavo de Carvalho semanalmente. Atenciosamente.
Edison Madruga Martins
madrugamartins@ig.com.br

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Caríssimo Olavo,

Nós, seus leitores fiéis, fomos surpreendidos não apenas pela ausência de seu artigo na última edição de “Época” (datada de hoje, 5/11) como pela publicação, em seu lugar, do bestialógico de Maria Aparecida de Aquino _mais uma paupérrima variação da cantilena “os-EUA-é-que-são-o-Grande-Satã”. 
O que houve? A revista vai parar de publicar suas colaborações ou revezar seus textos com os de outros articulistas (presumivelmente, mais ao gosto da ortodoxia gramsciana)?
Atenciosamente,
Rogério Ortega

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Caro Olavo,

Imagino que você esteja ocupadíssimo. Fiquei chocado com a Época. Censurar o seu artigo já é inadmissível. Mas colocar no lugar essa idiota da central de propaganda do PT, vulgo USP, é sórdido. A seguir reproduzo as mensagens (assinadas) que enviei à “Época” e ao “Globo”: 
“Prezados Srs.
Assíduo leitor dessa revista, fiquei perplexo ao constatar, na edição desta semana, que a coluna do Prof. Olavo de Carvalho havia sido ocupada por ilustre desconhecida, que insulta o leitor com um amontoado de absurdos sobre os EUA e o terrorismo. A luz intensa do mais original intelectual brasileiro foi tomada pelas trevas de uma propagandista vulgar. Ou retorna o Prof.Olavo de Carvalho ou Época vai perder leitores. E inteligência.” Abração, Nestor Forster Jr. Caro Editor da Revista Época Paulo Moreira Leite: Um dos principais motivos que assino essa revista é o fato de saber que todo o domingo lerei um artigo de Olavo de Carvalho, o único jornalista brasileiro que tem coragem de colocar o dedo na ferida.
No entanto, neste último domingo, percebi que não havia nanhum artigo de Olavo de Carvalho. No seu espaço havia a professora Maria Aparecida Aquino, da USP, boa profissional, mas não possuí um pingo da verve e da coragem de Olavo de Carvalho.
Gostaria de saber do senhor se está acontecendo uma nova política de redação, com a saída de Augusto Nunes, que implica na sutil anulação de um sujeito que sempre foi contra a corrente, em especial a corrente esquerdista que infesta o Brasil com uma ideologia que não corresponde à realidade. Se este foro caso, quero deixar bem claro a minha ojeriza a essa manobra dissimulada. Como acredito que o senhor é uma pessoa de boa-fé e que não cairá nessa armadilha, espero que o senhor reconsidere qualquer que seja a sua decisão e, de uma forma lúcida, volte a dar espaço à única voz que tenta fazer algo de útil a esta nação que está indo para o abismo. 
Cordialmente,
Martim Vasques da Cunha
Jornalista

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Senhor Redator,

Estranhei a ausência do artigo semanal do filosofo Olavo de Carvalho.A única voz que se levanta na mídia nacional discordante da uníssona máquina da esquerda, NÃO PODE SER CALADA. Suspenderei minha assinatura caso a lacuna se repita.
Prof. Nelson Lehmann
nelson@essencial.com.br

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Mestre Olavo:

Leitor assíduo da revista Época, anticomunista visceral, notei com estranheza, sua ausência na edição de 5 de Novembro [número 181]. Tenho toda a sua magnifica obra. Acabo de remeter E-Mail ao Editor Chefe da Época. E fui taxativo: É censura da pior qualidade vermelha: Auto Censura. Você foi direto ao ponto nevrálgico dos gregori da vida: Marchamos para o comunismo disfarçado. A longa marcha da vaca, em direção ao brejo!! 
Cel. Sóstenes Pernamuco Pires Barros
spernambuco@uol.com.br

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Prezado Senhor Diretor de Redação

Causou-me bastante estranheza a ausência da coluna de Olavo de Carvalho na edição de ontem, 4 de novembro. Considero o filósofo Olavo, o mais claro e objetivo colunista do Brasil e seus artigos só têm a enobrecer a revista Época distanciando-a das demais, que ocultam verdades e informações. Não gostaria que uma expressiva parcela da população, aquela que ainda busca lucidez, fosse privada desses artigos. 
Atenciosamente,
Eduy Cezar Ferro 
iprd@terra.com.br

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Caro Olavo,

Estou muito preocupado pois na última edição de Época que vi não constava sua coluna de opnião. Isso não pode acontecer de forma alguma, pois é a única voz no jornalismo brasileiro que luta contra o marxismo, que invade a cada dia nossa mídia e nossos costumes. Vide o episódio ultrajante do vestibular da UFRJ e a reportagem da própria Época sobre o assunto, que enaltecia alguns dos baderneiros. Homens com quase 30 anos de idade fazendo baderninhas infantis sob o velho pretexto de igualdade do comunismo. Entre em contato comigo.
cesareis33@hotmail.com

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Prezado Sr. Diretor de Redação,

Venho manifestar minha surpresa e descontentamento por não encontrar o artigo do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho, na última edição de Época (no. 181 – 05 de novembro de 2001). Como assinante e tendo na presença do citado professor – única voz que luta contra a ação programática de desinformação da imprensa nacional – uma das razões da renovação para minha assinatura, gostaria que me fosse justificado seu afastamento das páginas da revista. 
Ana Maria B. Accorsi
email: amaccorsi@terra.com.br

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Caro Olavo

Primeiro quero dizer que achei lamentável a não publicação de seu texto por parte da revista Época. Eu já havia mesmo estranhado a presença daquela professora de história uspiana em seu lugar. Tudo isto faz com que seus comentários tenham maior impacto. Parece que, por aqui, só se torna possível cultivar a esperança transcendente. Ainda bem que ao menos esta existe. 
Forte abraço
Yuri http://projetossi.com.br/yuri

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Prezados Senhores,

Sou há bastante tempo assinante da revista Veja, mas, de uns tempos para cá, venho comprando toda semana nas bancas a revista Época, não só em razão da qualidade (cada vez melhor) da revista, mas principalmente em função dos artigos do filósofo Olavo de Carvalho. Estou, inclusive, seriamente inclinado a trocar a assinatura da Veja pela da Época e passar a comprar aquela esporadicamente. Neste último domingo, contudo, comprei a revista Época, mas, quando cheguei em casa para ler, fiquei decepcionado (e me senti lesado) ao ver que no lugar reservado aos excelentes artigos do referido filósofo, foi publicado um artigo (ruim) de uma obscura Professora da USP. Gostaria de saber o que houve e, ainda, se o mencionado filósofo voltará a escrever para a revista. 
Muito sinceramente,
Antonio Claudio Tarré

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Caros editores da Revista Época,

Gostaria de fazer uma observação quanto à falta do artigo do filósofo Olavo de Carvalho na Revista Época desta semana:
O Brasil vem nos últimos anos passando por transformações cuja real natureza – revolucionária – pouco tem sido divulgada em nossa imprensa, às vezes por ignorância, outras vezes conscientemente. Olavo é um dos poucos que tem a coragem de dizer o que realmente se passa há alguns anos em nosso país. Isto em circunstâncias normais, seria fato corriqueiro. Mas dada a presente situação, ela é um comprometimento com o rumo atual das coisas, é aliar-se com aqueles que pretendem transformar o Brasil em uma Cuba ou uma China.
Com esperança de que os senhores se conscientizem desse fato,
Fernando Carneiro

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Prezados Srs,

Causou-me espanto a nao publicacao do ultimo artigo de Olavo de Carvalho. Qual o motivo????? 
Contando com sua pronta resposta, 
Marilia Tavares

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Caros Senhores,

Informo que causou espécie a decisão da muito lida REVISTAÉPOCA, limitando a presença do ilustre e conceituado filósofo Dr Olavo de Carvalho, a uma vez por mês. Aproximadamente 65% dos sócios do Clube Militar, espalhados por todos os Estados do Brasi, em universo que se aproxima dos 60 mil leitores, sentem-se frustrados por não encontrarem na ÉPOCA as palavras semanais a que estavam acostumados. Atenciosamente. 
Gen Helio Ibiapina Lima Presidente do Clube Militar

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A Revista Época:

Fiquei decepcionado ao não encontrar esta semana a coluna do Olavo de Carvalho. Espero que tenha sido um problema temporário e que a coluna volte a ser semanal, pois a leitura dessa coluna é uma das raras oportunidades que ainda temos de tomar contato com reflexões e análises elaboradas por um intelectual que realmente tem um pensamento independente, em vez de se limitar a repetir os slogans pretensamente corretos politicamente. 
Jose Paulo Carneiro

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Sr Diretor de Redação da Revista Época

Quero, por meio deste, fazer chegar até V.Sa. minha estranheza pela ausência do texto do jornalista Olavo de Carvalho, na edição do último sábado, 03 Nov, dessa revista. Preocupa-me esse fato, pois o referido jornalista tem se constituído na única voz que tem se erguido– com conhecimento de causa e com rara competência– contra a manipulação a que hoje está submetido o cidadão brasileiro, promovida pelo pensamento de esquerda que domina as redações dos principais jornais e revistas aquí editados. Desconheço os motivos que poderiam haver determinado o acontecimento a que me refiro, no entanto, diante da realidade que nos circunda, inclusive na iminência da nomeação de um ex-terrorista– para vergonha dos brasileiros– para o cargo de ministro da Justiça do nosso país, o silêncio do pensador é deveras inquietante. É assustador que a nação se curve diante dessa afronta que o governo vai perpetrar— contra a dignidade da imagem do nosso país no concerto das demais nações democráticas— sem que nenhum protesto se faça ouvir nesse sentido. A idéia de que tal cargo devesse ser ocupado por pessoa de ilibado caráter e notório saber parece que já vem se tornando anacrônica entre nós, haja vista os últimos ocupantes daquela pasta. Uma lástima ! A cada dia que passa, a mediocridade avança, a passos largos, em nosso país, sem que aqueles que devessem zelar, para que isso não ocorresse, se manifestem a respeito. Há um silêncio cúmplice no ar.! Concluo, na esperança de que aquele espaço nobre da revista, voltará a ser ocupado, já no próximo número, por aquele jornalista, para o bem da liberdade de pensamento em nossa pátria. 
Atenciosamente, 
Carlos de Souza Scheliga

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Senhores,

Acompanho sempre, em sua revista, os artigos do jornalista e filósofo Olavo de Carvalho, o qual foi o primeiro e é o único a dar os nomes corretos às causas dos males que vão tornando a vida preocupante. Ainda que não fosse possível concordar com todo e qualquer de seus pontos-de-vista, creio ser de indiscutível importância a presença de tão corajoso articulista entre os que tornam esta revista uma das mais respeitáveis publicações do país. Daí meu desalento ao saber da publicação de seus artigos, os quais passam a rarear. Com isto, entendo que perde a revista e perde o país, já que os leitores ficamos impedidos de conhecer o que pensa tão corajoso e franco jornalista e filósofo a respeito do que sucede.
Joel Nunes dos Santos

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Caro Prof. Olavo

Não posso deixar de prestar ao sr. meus votos de solidaridade.
Acabei de ler seu desabafo (Intriga Criminosa 2) e agora tenho toda a comprovação necessária para considerar o sr. acima de tudo uma pessoa corajosa. 
Tenho acompanhado seus artigos há pelo menos um ano e freqüento seus seminários em São Paulo há 5 meses. As vezes ainda me assusto com algumas de suas afirmações (principalmente aquelas com respeito à política políticas) mas isso se deve apenas à restos do vírus da adolescência esquerdista. Mesmo discordando com alguns pontos é de se elogiar sua disposição de expor suas idéias de forma honesta, coisa que 99% da “intelectualidade” deste país é incapaz de fazer.
Não serão esses últimos ataques que vão calar o sr., disso tenho certeza. Testemunhar a perseguição à sua pessoa só me faz ver o quão corretas são suas mais duras denúncias e afirmações.
Abraços.
Alessandro Martim Marques 
amarques@fma.if.usp.br 
“… não cabe à Universidade formar crentes nem sequer sugerir convicções, mas dar ao estudante capacidade para escolher a sua convicção.” Otto Maria Carpeaux

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A imprensa na prensa

Dizer que no Brasil existe imprensa livre é tão verdade quanto imaginar que existe verdade nas declarações do sr.Diógenes. É obvio para muitos e nem tanto para os desavisados, que a liberdade que possa ter um veículo de imprensa é a liberdade concedida pelo dono do veículo. Depende, portanto, de seus interesses e objetivos. Não se trata, pois, de critica. É uma realidade. E quem não concorda com isto, ou monta o seu veículo ou procure outro que se ajuste ao seu raciocínio. Isto vale para o leitor, ouvinte ou telespectador, como vale também para o colunista, jornalista ou repórter. 
Outra coisa totalmente diferente, é a restrição que possa ser dado a alguém que queira ser independente e acabe sofrendo censuras. E por censura deve-se entender qualquer tipo de restrição . Um exemplo é cortar a circulação do material escrito. Outro, é dificultar o acesso em ambientes para evitar que se colha a notícia. E tem aquela velha forma de dizer para “baixar a bola” para evitar a perda da publicidade. E tudo vem acontecendo aqui no Estado e fora dele. 
Agora vamos aos casos : o prof. Olavo de Carvalho, mesmo não sendo a primeira, é uma das últimas vítimas desta pressão. Perguntem à revista Época – Época@redeglobo.com.br – qual, ou quais razões levaram a mudar para mensal a coluna que ele escreve na revista. Porque e qual o perigo de manter a coluna semanal que é muita lida e até vem ajudando na venda da revista? Outras bem conhecidas por aqui, são: o meu caso, o do Plebeu Braga, o do Diego Casagrande, etc… Tudo isto pode ser constatado através de suas próprias colunas. Enfim, a imprensa de alguma forma ainda está na prensa. Às vezes é preciso que um órgão seja mais atacado para que as baterias sejam mais abertas. 
Gilberto Simões Pires

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Caro Olavo,

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que lamento o fato de sua coluna na revista Época ter sido reduzida a apenas uma por mês. Lamentável. Bom, tive a chance de conhecer o senhor aqui em Belo Horizonte, durante a sua palestra no Círculo Militar, e como grande admirador do seus escritos, tenho a Revista República de Fev de 2000, onde o senhor diz que Mihai Manoilescu é o guru de Celso Furtado. Bastou eu dizer isso na minha aula de economia na PUC para ser escamado vivo pelo professor. Depois da aula, fui falar com ele que eu podia mostrar o que tinha dito. Ele disse: “Vc é elitista, com vc o tratamento é outro.” Até agora não sei qual tratamento me aguarda, mas gostaria de sabr se o senhor não teria mais informações sobre a influência de Mihai sobre Furtado, só pra garantir minha afirmação, que tirei da sua entrevista. 
Agradeço desde já pela atenção e peço desculpas por tomar o tempo do senhor, 
Rodrigo Szüecs.

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Prezado Professor:

Surpreendi-me com a ausencia de seu artigo no Globo de domingo último. Engano meu? Espero reencontra-lo no próximo já que, concordando ou não, as matérias de V.S. são praticamente as únicas que leio na imprensa nativa. Lamentável atualidade que confunde mediocridade e vulgaridade com qualquer simplória noção de padrão ético. Aliás ética é vocábulo que não consta do dicionário pindoramico. 
Cordialmente, 
Lisanti.

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Prezados editores de Época:

25% da verdade não é a verdade. Sigo por vezes vossa revista on-line, particularmente por ela trazer a colaboração de Olavo de Carvalho. A par de rever a portentosa análise do analista genial com quem prezo me corresponder, fico com um retrato do Brasil garantido, de algum modo, pelo acolhimento que dão a uma voz isenta como a de Olavo. Ao retirarem Olavo para coluna apenas mensal, diminui para 25 % a credibilidade da revista Época. Não sei que outros ecos lhe chegam de Portugal e a direcção da revista tem toda a legitimidade de imprimir a linha que desejar. Mas no nosso círculo de portugueses amigos da verdade e amigos do Brasil, emerge a solicitação de que revejam essa decisão… 
Melhores Cumprimentos
Mendo Castro Henriques
netmendo@netcabo.pt

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Caro Diretor de Redação da Revista Época,

Venho por meio desta manifestar minha intensa surpresa e desagrado ao não encontrar a coluna do filósofo Olavo de Carvalho na edição de 3 de novembro da revista Época.
Fiquei sabendo por meio de conhecidos que houve uma decisão editorial resolvendo por bem reduzir em 75% o espaço concedido a este autor, digno e, porque não dizer, único representante de destaque do pensamento liberal-conservador na grande imprensa brasileira, concedendo o espaço assim removido a demais autores que, pouco importam quais sejam, mais não farão do que reproduzir o desgastado e desgastante discurso politicamente correto da esquerda nacional. Já não bastasse o possuírem e usufruírem amplamente de quase 100% dos meios de comunicação brasileiros, agora conseguirem agarrar mais uma parte dos 0,1% reservados à pequeníssima oposição anti-comunista de que ainda desfrutamos.
Olavo de Carvalho apenas uma vez por mês? Que seja, mas saibam que esta decisão custou-lhes — financeiramente, que isto fique bem claro — três quartos de um cliente, pois sinto-me indignado e, em protesto, informo que não pretendo adquirir quaisquer edições das quais não conste sua coluna.
Fosse eu assinante e teria cancelado imediatamente minha assinatura. Como porém não o sou, faço uma promessa adicional: se algum dia vocês vierem a cancelar totalmente sua coluna, contem com a perda total desse mesmo cliente.
Atenciosamente,
Alexander Gieg, graduando de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP)
agieg@zaz.com.br

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Prezados senhores,

Apesar de não ser assinante dessa revista, ao menos por enquanto, sou seu leitor permanente e notei a ausência da coluna de Olavo de Carvalho na edição desta semana.
Fiquei evidentemente preocupado. Afinal de contas, o espaço usado pelo Olavo é um dos poucos que nos permitem escapar da eterna mesmice da desinformação que campeia na maioria de nossos órgãos de imprensa.
Faço votos que esse acontecimento não denote algum tipo de censura, ainda que sub-reptícia, e que brevemente possamos contar novamente com a colaboração do Olavo.
Cordialmente,
Elso Silva

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Prezados Senhores:

Embora sabendo que a Revista é autônoma em suas decisões editoriais, PROTESTO contra a restrição sofrida pelo articulista Olavo de Carvalho em seu número de artigos. 
Heitor De Paola
depaola@montreal.com.br

Prezados Senhores:

O filósofo Olavo de Carvalho quando escreve na Revista Épocanos revela novas realidades e novas formas de perceber esta mesma realidade, apoiadas e fundamentadas em sua vasta erudição, distinguindo-se sobremaneira da maioria dos jornalistas, articulistas e editorialistas que escrevem nos veículos de comunicação brasileiros. Não adianta afirmar que o espaço é limitado, pois nesse pequeno espaço, o Sr. Olavo de Carvalho é capaz de falar muito pouco e nos dizer mais, muito mais que a maioria dos pobres mortais que desfrutam de espaços muito maiores, ou seja, ele têm o que nos dizer e os outros só repetem o discurso maçante e imbecilizante, que aliás, são muito bem analisados em seus livros “O Imbecil Coletivo I e II”.
Calar o Sr. Olavo de Carvalho, além de configurar uma atitude de imbecilidade completa, nos agride como leitores dessa revista, que só têm a ganhar com a presença dele em suas páginas.
Por isso, solicito aos Diretores da Revista “Época” não manter a presença deste filósofo em suas páginas mas, ao contrário, aumentar o espaço reservado ao Sr. Olavo de Carvalho. Os leitores agradecerão.
Atenciosamente.
Luiz Octavio Casarin

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Ao Redator Chefe:

Que está acontecendo? A melhor coluna d’A Época não saiu publicada.
Refiro-me à coluna do Olavo de Carvalho. Ele é a única voz a denunciar o plano sinistro da esquerda para implantar no Brasil o regime retrógrado que liquidou as economias da Rússia, de Cuba e de tantos países comunistas. Será que os esquerdistas já se infiltraram também em A ÉPOCA e calaram a voz do grande filósofo e historiador Olavo de Carvalho?
Temos pouco tempo para evitar que Lula assuma o poder e comece a fazer suas burrices anunciadas, como o calote da dívida, reversão das estatizações, impostos punitivos para aqueles que conseguem vencer na vida, desestimular a exportação, fazer a opção pela miséria e seguir os ditames de seu mestre maior, o fossilizado Fidel Castro.
Não prestigiar Olavo de Carvalho equivale a ser cúmplice deste arautos da baderna e do caos.
Atenciosamente,
Huáscar Terra do Valle
OAB/MG/49545

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Prezados Senhores:

Quero tomar a oportunidade para manifestar estranheza pela suspensão do artigo do brilhante professor Olavo de Carvalho. O pensamento claro e compromissado apenas com a verdade dos fatos seguramente incomoda aqueles pseudo intelectuais que manifestam um comportamente antes tribal do que crítico, antes politicamente correto do que analitico.
É lamentável que a revista prescinda de um colaborador que tem se esmerado em apontar a desonestidade intelectual que permeia a elite cultural neste país colonizado por modismos alienígenas, sem nunca perder a verve e a elegância, sem nunca apelar para a grosseria mas utilizando a inteligência como o mais contundente dos instrumentos.
Atenciosamente
Ricardo Freire

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Caro Sr. Olavo de Carvalho,

Escrevo-lhe para expressar minhas soliedariedades pelo momento em que vive,
O senhor é um farol para muitos, inclusive eu.
Abraços,
Marcelo Moura Coelho

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Prezados Senhores,

Gostaríamos de saber porque foram suprimidos os artigos do Dr Olavo de Carvalho desta conceituada revista.
Atenciosamente,
Lobo d´Eça Advogados Associados

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Prezado Professor, 
Gostaria de exprimir meu repúdio e minha indignação com os acontecimentos ocorridos com o Sr. É patente que uma escuridão e uma inversão valorativa está se consolidando no cenário nacional. O ódio e a cegueira ideológica está maculando a atmosfera pacífica brasileira. Medidas pertinentes
devem ser tomadas, a impunidade será um grande fomento para esses escórias. 
Conte com meu apoio. 
Abraço, 
Rafael Gustavo Vieira

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Prezado senhor,

Tenho acompanhado as notícias e estou bastante espantado. 
Primeiro a revista Época e depois as mentiras seguidas das ameaças. Nunca imaginei que fôssemos chegar a isso. 
Temo por sua vida, pois além de dever ao senhor a oportunidade de uma orientação intelectual realmente válida, lhe devoto imensa afeição. Saiba que pode contar comigo para o que precisar. Sei que seus amigos o auxiliarão sem demora no que for necessário, mas mesmo assim receba meu afetuoso apoio. Sou apenas um humilde principiante em Pernambuco, à cada dia mais interessado em saber e já sem qualquer possibilidade de tomar outro rumo na vida. 
Um fortíssimo abraço de seu sincero admirador e humilde seguidor,
Wilson Arruda

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Caro Professor Olavo,

Estranhei a ausência de seu artigo semanal em Época! de 03/11/01. Por alguma razão, inexplicada mas significativa, temi imediatamente a hipótese de sua exclusão da revista. Depois, lendo mensagem em sua ‘homepage’, entendi isso e outros fatos lamentáveis ocorridos ao senhor na mesma semana.
Não posso deixar de solidarizar-me com suas dificuldades, menifesto meu apoio veemente sugiro as seguintes providencias:
1. Publicar na ‘homepage’ um anúncio com o endereço eletrônico de Época!, sugerindo que os leitores inconformados com a redução de seus artigos protestem (se não for o caso, peço a gentileza de informar esse endereço a mim, porque, pessoalmente, faço questão de escrever à revista);
2. Criar na ‘homepage’ uma sessão com notícias que não saem na imprensa nacional, com um aviso pedindo aos leitores interessados que as repassem por ‘e-mail’ a todas as pessoas em sua lista de endereços. Dada a quantidade de mensagens que circulam desse modo na internet, essa medida pode criar uma rede de informação de alcance fantástico; colocando uma notícia por semana (oriunda de periódicos regionais sem eco no plano nacional, traduzida de publicações estrangeiras, escrita por pessoas inteligentes sem espaço nos ‘media’ ou pelo senhor mesmo), seria possível veiculá-la a dezenas de milhares de formadores de opinião (sobretudo de classe média), uma forma simples e eficiente de furar o bloqueio de desinformação jornalística vigente no país. O brasileiro médio só acredita no que ele acha que muita gente acredita: não dá crédito ao ouve de uma pessoa inteligente contra o consenso dos meios de comunicação, mas pára para pensar quando lê algo que circula na internet.
3. Tome medidas judiciais (civis e penais) enérgicas os que lhe atribuíram palavras que o senhor não disse, contra os que lhe lançaram calúnia e sobretudo contra os que o ameaçaram de morte. Pode demorar, mas o simples fato de saberem que as medidas estão sendo tomadas fará os criminosos recuarem. Essa gente tem muito menos coragem do que tenta fazer parecer.
4. Por favor, procure um cardiologista; diante da pressão insidiosa, já perdemos o saudoso Paulo Francis e, recentemente, Roberto Campos (em minha vida pessoal, também perdi outras pessoas que, por displiscência e excesso de auto-confiança, tiveram o mesmo fim). Este país não pode dar-se o luxo de ficar sem o senhor.
Não preciso lhe desejar coragem. Apenas ofereço meu apoio, e sei que não estou só. Conte conosco!
Um abraço,
Augusto Vasconcellos.

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Prezados Senhores:
Como leitora assídua da evista ÉPOCA, venho manifestar meu desagrado pela substituição da coluna do brilhante e instigante jornalista Olavo de Carvalho por uma ( mais uma) professora da USP. Com sua agudeza de percepção, clareza de estilo e senso de humor, Olavo se destaca da mesmice do atual jornalismo brasileiro.É lamentável que os fatos venham a comprovar o que o leitor brasileiro já começa a questionar: haveria uma militância vermelha de plantão nas redações? Qual a razão da exclusão do artigo do Olavo- que todos, aliás, podem ler na internet?Estamos realmente diante de uma censura aos jornalistas que não fazem coro à linha imposta por aquele grupo da esquerda totalitária que, pelas evidencias, estende sua fina, mas implacável, malha de ferro contra os que apontam a nudez do rei?
Preocupa-nos o silèncio imposto, pela redaçaõ de Época, a este polêmico e original colunista. 
Cordialmente,
Solange M. Campos 
sola@task.com.br

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Senhor Editor:

Dirigimo-nos a essa prestigiada revista para extranhar a ausência dos artigos do Prof Olavo de Carvalho, ultimamente, em suas páginas.
Motivados pelo costume e pela necessidade de ler as lúcidas e precisas colocações do Professor, solicitamos que sua publicação não volte a ser interrompida, o que traria um enorme vácuo ao ambiente intelecto-cultural do país, já insuportavelmente árido, medíocre e monocórdio
Atenciosamente,
AbelMonteiro – Coordenador-Executivo
Grupo QUERO-QUERO – Porto Alegre
kero500@terra.com.br

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Prezados Senhores

Sirvo-me deste e-mail para demonstrar minha insatisfação com esta revista,da qual sou (ainda) assinante, pela redução da coluna,de semanal para mensal, de Olavo de Carvalho, e com a heresia de enxertar este espaço com artigos de uma prof. de História nítidamente esquerdista. O Sr. Olavo de Carvalho tem sido a única voz isolada e corajosa a denunciar a infiltração comunista nos segmentos-chaves de nosso país com o propósito escancarado de transformar o Brasil numa segunda Cuba. Basta abrir qualquer jornal, em quaquer dia, que os fatos confirmam a gravidade das advertências do eminente filósofo.
Santayana ao dizer..”aquele que olvida o passado um dia irá revivê-lo”, profetizava Churchill ao longo dos anos trinta, o qual, denunciava as intenções de Hitler para uma descrente e ingênua Câmara dos Comuns. As consequências ante à inação dos responsáveis permanecem (espero),ainda, em nossas lembranças. 
Fernando R. de Escobar
escobar@creativenet.com.br

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Sr. O. de Carvalho:

Qual é que é a da revista Época!? É censura aos teus textos!? Assim não dá!? 
Toda a mídia tem aquela forma repetitiva de escrever, chata, pobre, (sem contar o conteúdo e as visões de 99% dela). Teus escritos são um oasis no meio do vocabulário
desértico que reina nas revistas e jornais.
Rafael Bisch, Porto Alegre
rafaelbisch@yahoo.com

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Prezados Senhores:

É como leitor assíduo da conceituada revista ÉPOCA, e inúmeros outros periódicos, que encaminho minha nota de protesto.
Sou Oficial da Reserva do Exército, bacharéu em Direito, com pós-graduação nas áres de Altos Estudos de Política e Estratégia e Psicologia Criminal, exercendo atualmente a função de Superintendente de Segurança e Informações de uma empresa transnacional.
Gostaria de ressaltar minha admiração pela qualidade e fidelidade de informções da Revista Época. E, como leitor assíduo, não pude deixar de notar a ausência da coluna editada pelo professor Olavo de Carvalho. Ausência esta que não passou desapercebida, posso afirmar, apenas a este leitor mas a todo um seleto grupo de leitores. Deta forma, espero poder contar, nas próximas publicações, com a insubstituível contribuição de tão conceituado colaborador deste periódico.
Atenciosamente
Andrei Deuschle da Silva
caodeguerra@uol.com.br

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Caros senhores editores, 
Muito me surpreendeu e entristeceu o episódio da restrição da presença (ou periodicidade) da coluna do filósofo Olavo de Carvalho nesta revista. Num país onde o debate(?) se restringe ao “amém´´ e o “sim senhor´´, os textos são um verdadeiro refrigério para aqueles que não querem deformar a realidade, e sim, compreende-la.
O atual estado de coisas dá bem uma idéia disso: ninguém, das ditas esferas culturais, conseguiu encetar uma discussão séria, baseada em fatos, com Olavo de Carvalho. A propriedade dos argumentos, a análise científica (no sentido “forte´´ da ação), a gradação da exposição, os temas abordados, enfim, o labor filosófico empreendido e demonstrado está ha anos-luz de distância de qualquer espécie de “resposta´´ que qualquer “pensador´´, grupo constituido ou reação institivopsicosociopatológicoletiva poderia esboçar.
“A meta final de qualquer pesquisa não é a objetividade, mas a verdade´´ – Esta feliz sentença de Helene Deutsch define a verdadeira busca do homem intelectualmente maduro (o homo theoreticus, o spoudaios, de Aristóteles): exprimir não o que sente, mas o que vê. Olavo de Carvalho é aquele que nos ajuda a “largar a chupeta da ideologia e troca-la pela bigorna da realidade´´, nas palavras de Roberto Campos.
O atual panorama intelectual nacional (e mundial) se apresenta completamente contaminado por polarizações artificiais e deformantes, que lançam “os amigos contra os inimigos´´ – Karl Schmidt quando definiu o que é a [má] política, já nos apontava os perigos desta “via´´ unilateral e sectária – definindo de antemão os rumos das ações que irão “mudar o mundo antes de compreende-lo´´. As ideologias nublam (ou seria, embotam?) certas capacidades, antes naturais, fazendo com que o indivíduo não mais exprima o que percebe, mas construa um discurso insular, desconectado do real. O discurso deixa de ser uma ponte entre o indivíduo e a realidade, passando a expressar os “interesses de classe´´, a “coletividade´´ e todas as outras formas diluidoras de individualidades, criando uma massa amorfa pronta a responder ao comando do primeiro guru de plantão – a boa e velha “massa de manobra´´.
Qualquer um que “ousar´´ter liberdade de opinião, “afronta´´ de pensar por si só, será a nota disoante no discurso uníssono da massa, a qual terá de ser “afinada´´ o mais rápido possível, devido ao perigo de desafinar tão maravilhosa orquestra zumbis.
Tão premente iniciativa (a de criar um espaço verdadeiramente democrático) foi abraçada por esta revista já na proposta, quando de seu lançamento – eu lembro das peças publicitárias que primavam pela idéia de dividir o espaço com outras publicações consagradas, mas apresentando um diferencial. Pois bem senhores: este diferencial se chama Olavo de Carvalho. Não há no cenário nacional ninguém com a sua capacidade intelectual, sua coragem e seu senso de dever. A sua inteligência pode ser constatada em seus artigos, livros, cursos, conferências, trabalhos onde os assuntos abrangidos passam por religiões comparadas, política, ética, psicologia, filosofia e muitos outros onde são descompactados e devidamente inteligidos. A sua coragem pode ser verificada, não apenas no aspecto inaugural do desafio aberto e franco contra a intelligentzia corrompida e corruptora, bem como na abdicação de faze-lo sem utilizar as armas do inimigo e tendo como arma, unicamente, a inteligência – a capacidade de perceber a verdade. O seu senso de dever, de homem obstinado, unicamente preocupado com o julgamento que Deus fará de suas ações, continua enfrentando “este mal sem rosto´´ sozinho apesar de todos os percalços.
Aqui cabe uma observação: caso os senhores tenham alguma dúvida dos métodos empregados por aqueles que combatem a Luz, com foices e martelos, empreendam uma pesquisa nos sites “especializados´´ e vejam os discursos e metodologias propagadas, além disso, visitem o site do próprio Olavo de Carvalho; este contém um “mostruário´´ de “discursos e metodologias´´ em prol das trevas.
Depositando confiança na magnanimidade de v.sas. que saberão, acima de tudo, compreender e contextualizar a situação, peço-vos o retorno semanal de Olavo de Carvalho à esta publicação.
Cordialmente;
Marcus Pimenta
mmlpimenta@uol.com.br 
p.s.: Filosofia não se faz à marteladas nem, tampouco, precisamos ceifar vidas na busca da efetivação dela. Filosofia se faz com luz; não a luz cegante nem, tampouco, a vacilante mas sim, aquela que lhe conforta e acolhe. 

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Prezados Senhores:

É censura ou apenas um escorregão?
Lamento a supressão da coluna de Olavo de Carvalho. Sabemos que a desculpa é apenas desculpa. Aos poucos ele irá sumindo das páginas das publicações do Império.
Mas ninguém é de ferro. O Lula está liderando firmemente as pesquisas e sabe lá, se ele se elege mesmo, como é que o Império vai estar na contra-mão. 
É preciso estar de bem com quem concede, 
Saudações nacionalistas, 
Renato Penteado Teixeira
renato.r@matrix.com.br
“Esta terra tem dono. (Sepé Tiaraju)”

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Prezados Senhores:

Pensando bem, até que estava demorando para cassarem o espaço do Olavo de Carvalho. O novo diretor da Revista Época, trotskista assumido, apenas comprova o quão anti-democrática a esquerda é: simplesmente tirou o espaço do único pensador de escol não-esquerdista que tinha um grande veículo de comunicação a seu dispor. Numa atitude tipicamente totalitária da esquerda, o novo Diretor não justificou essa atitude pelas óbvias e ululantes razões ideológicas, mas alegou outros motivos quaisquer. 
Será que alguém ainda é tão ingênuo em pensar que a esquerda é compatível com a democracia e a liberdade?
Cristiano Rosa de Carvalho
ccarvalho@mmso.com.br

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Queridos amigos,

Não sei é do conhecimento de todos, mas, a revista Época agora está sob outra direção. O atual diretor da mesma é um trotskista, cujo procedimento inicial foi diminuir o espaço que Olavo de Carvalho dispunha para expressar suas idéias, transformando sua coluna de semanal, para mensal. Os motivos desse corte são óbvios, embora os argumentos utilizados tenham sido muito inocentes e “justos”.
Conclamo a todos que admiram, respeitam e comungam do pensamento desse Mestre, a escrever para a referida revista, não protestando contra o corte (para não dar a entrender que sabemos o motivo), mas questionando o por quê da ausência do artigo desta última semana, podendo mesmo referir que “parece ter sido por questões políticas”. Precisamos fazer uma frente de resistência contra esse mal que se alastrou em todos os meios de comunicação (e não só na mídia, mas em todos os setores de atividades públicas do nosso País), e não podemos deixar que essa tarefa caia sobre os ombros unicamente do Olavo. Ele é a “a voz do que clama no deserto”, mas, cada um de nós pode ser, dentro das suas possibilidades, “a pedra no sapato” dessa gentalha esquerdosa.
Se calarem a voz do Olavo, quem, gritará por nós?
Conto com o apoio e compreensão de todos.
Cordialmente,
Graça Salgueiro
irinna@terra.com.br

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Sr. Diretor/ Editor e demais jornalistas da Época

Gostaria de manifestar o meu espanto/indignação pela não publicação do artigo de Olavo de Carvalho na edição de 4/11. Desculpem-me, mas não consegui pensar em outro 
termo para tal ato a não ser como uma ação digna de “lambe botas” . O. C. é um articulista de opiniões fortes, polêmicas às vezes, porém fundamentadas pela realidade dos fatos contra fatos não há argumentos , não é mesmos dignos jornalistas? . Ele é um articulista que provoca, busca o debate não é curioso poucas pessoas aceitarem 
esse “convite” à discussão de idéias e pontos de vista ? Será que temem algo ? 
Tal fato mostra como a atitude da Elite (?) Pensante (???) Brasileira é covarde, infantil, omissa, canalha…Fui vítima da censura de Época quando enviei comentário sobre um artigo de Zuenir Ventura (30/9). Um artigo, no mínimo , polêmico, sobre o qual não saiu um único comentário ( bom ou ruim ), sutis vocês, não ?! Agora, tolher a opinião de O. C. apenas porque poderia melindrar FHC, ou sei lá quem mais -, foi desrespeitoso para com os leitores de Época
Época não deveria poupar FHC, o qual é considerado um “intelectual” por várias pessoas mundo afora, ou qualquer outra pessoa dessa dinâmica a crítica séria e 
a possibilidade da discussão – tão salutar para o amadurecimento de um povo. FHC ,sendo ou não um intelectual não quero entrar no mérito – , tem o dever de justificar suas ações perante a Nação , e discuti-las ,seja na mídia ou em outros foros, faz parte 
desse processo. Assim, vocês, que são responsáveis pela informação e “desinformação” também, devem por a mão na consciência e pensar no legado profissional e ético que deixarão para as futuras gerações. Isso sem falar da responsabilidade histórica pelos 
possíveis estragos que a opinião única (lembra Partido Único, não ?) pode causar para um Povo. Enfim, como forma de protestar contra a atitude pouco democrática da revista, não renovarei minha assinatura . Tenho sorte pois acompanho O. C. e outros intelectuais “dessinteressantes” para a mídia pela internet. Só lamento pelos demais cidadãos que dependem dessa imprensa obscurantista que impera no Brasil hoje. Liberdade de Imprensa, what a shit !!!! 
Creso de Oliveira Vilela 
marceloornellasm@bol.com.br
CPF : 450562691-15. (Se quiserem mais dados sobre 
minha pessoa, busquem na relação de assinantes ou “EX”-
assinantes)
PS: Meu colega, Marcelo Ornellas, que me empresta seu e-
mail, não se responsabiliza por minhas opiniões.

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Prezados Senhores,

Sou há bastante tempo assinante da revista Veja, mas, de uns tempos para cá, venho comprando toda semana nas bancas a revista Época, não só em razão da
qualidade (cada vez melhor) da revista, mas principalmente em função dos artigos do filósofo Olavo de Carvalho. Estou, inclusive, seriamente inclinado a trocar a assinatura da Veja pela da Época e passar a comprar aquela esporadicamente. Neste último domingo, contudo, comprei a revista
Época, mas, quando cheguei em casa para ler, fiquei decepcionado (e me senti lesado) ao ver que no lugar reservado aos excelentes artigos do referido filósofo, foi publicado um artigo (ruim) de uma obscura Professora da USP.
Gostaria de saber o que houve e, ainda, se o mencionado filósofo voltará a escrever para a revista.
Muito sinceramente,
Antonio Claudio Tarré 
atarre@mmso.com.br

Redação Época <epoca@edglobo.com.br>

Prezado Antonio,

Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários foram transmitidos ao
editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e participação.

Um abraço,

A Redação

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Prezados Senhores,

Em vista do esclarecimento de V.Sas., comunico que não vou mais, como pretendia, trocar a assinatura da Veja pela da Época. Doravante, comprarei a revista uma vez por mês, quando forem publicados os artigos do Olavo de Carvalho.
Obrigado pela atenção,
Antonio Claudio Tarré
atarre@mmso.com.br

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Amigos:

A resposta abaixo veio da redação da Época. Que canalhice!
Abraços
Martim

Redação Época <epoca@edglobo.com.br>

Prezado Martim,

Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários foram transmitidos
ao editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e participação.
Um abraço,
A Redação

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Caros editores da Revista Época,

Gostaria de fazer uma observação quanto à falta do artigo do filósofo Olavo de Carvalho na Revista Época desta semana:
O Brasil vem nos últimos anos passando por transformações cuja real natureza – revolucionária – pouco tem sido divulgada em nossa imprensa, às vezes por 
ignorância, outras vezes conscientemente. Olavo é um dos poucos que tem a coragem de dizer o que realmente se passa há alguns anos em nosso país. Isto em circunstâncias normais, seria fato corriqueiro. Mas dada a presente situação, ela é um comprometimento com o rumo atual das coisas, é aliar-se com aqueles que pretendem transformar o Brasil em uma Cuba ou uma China.
Com esperança de que os senhores se conscientizem desse fato,
Fernando Carneiro
faacarneiro@bol.com.br

Redação Época <epoca@edglobo.com.br>

Prezado Fernando,
Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários foram transmitidos ao
editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e participação.
Um abraço,
A Redação

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Caros Senhores,

Com artigos somente mensais não contem nem com minha atenção nem com minha participação.
Um abraço,
Fernando Carneiro
faacarneiro@bol.com.br

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Prezados senhores,

Apesar de não ser assinante dessa revista, ao menos por enquanto, sou seu
leitor permanente e notei a ausência da coluna de Olavo de Carvalho na
edição desta semana.
Fiquei evidentemente preocupado. Afinal de contas, o espaço usado pelo Olavo
é um dos poucos que nos permitem escapar da eterna mesmice da desinformação
que campeia na maioria de nossos órgãos de imprensa.
Faço votos que esse acontecimento não denote algum tipo de censura, ainda
que sub-reptícia, e que brevemente possamos contar novamente com a
colaboração do Olavo.
Cordialmente,
Elso Silva
nikao@uol.com.br

Redação Época <epoca@edglobo.com.br>

Prezado Elso,

Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários foram transmitidos ao
editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e participação.
Um abraço,
A Redação

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Prezados Senhores:

Muito agradecido pela atenção.
Entretanto, pedirei ao meu jornaleiro para reservar para mim o exemplar de “Época” somente quando a edição trouxer artigo do Olavo de Carvalho.

Elso Silva
nikao@uol.com.br

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À Revista Época

Nossos mais veementes protestos devido à mordaça imposta ao colunista Olavo de Carvalho.
Isso demonstra que a direção esquerdista das Organizações Globo deseja imperar soberana, sem uma única voz a lhe fazer oposição. Isso já era esperado, pois vindo dos discípulos e admiradores de Lenin, Stalin, Fidel e Mao, essa seria a ação lógica.
L. Valentin
valle36@yahoo.com

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Prezado Prof. Olavo,

Na condição de seu aluno e “aprendiz de ser humano”, este email poderia parecer bajulação, mas o fato é que minha admiração por sua conduta corajosa diante de tantos ataques, censuras e calúnias só fez crescer nos últimos dias e não posso me furtar ao dever de prestar meu apoio e demonstrar minha simpatia por sua pessoa e atos. De mais a mais, foi isto que aprendi em suas aulas: os atos de um filósofo sublinham suas idéias, inseparavelmente.
O sr. é anticomunista por ter descoberto – à duras penas, creio eu – e dissecado as falácias e ardis esquerdistas, tendo adotado uma perspectiva filosófica diante das mesmas. Eu, por outro lado, sou anticomunista por motivos, digamos, atávico-culturais. A família de meu pai sofreu alguma conseqüência das barbaridades stalinistas. Deste modo, o sr. se encontra em posição privilegiada para com sua inteligência responder aos que lhe atacam. E é também por este motivo que julgo ainda mais vital o curso que o sr. vem ministrando aqui em Curitiba, sob os
auspícios do IPD. Longe de me comparar ao meu professor, encontro nesse curso uma oportunidade única de ampliar meus horizontes intelectuais.
Soma-se à minha admiração a gratidão.
Que Deus o conserve.
Henrique Dmyterko
jhpdmyte@uol.com.br

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Sr. Editor,

Confesso que assinei as revistas Época e Quem, em nome do meu filho menor de idade, por causa da promoção das passagens aéreas. Tenho apreciado a crescente qualidade desta revista desde sua primeira edição. É verdade que não alcançou a qualidade da concorrente que, é bom que se diga, está no
mercado há muito mais tempo. No entanto, para uma revista crescer continuamente ou mesmo para se manter no mercado, é necessário que seja dirigida por pessoas corajosas e inteligentes. Porque do outro lado, a concorrente com seu arrojado marketing de outdoor, atualmente imitado por jornais que vão desde O Povo até a rede Globo de televisão, não há de
perder a oportunidade de esmagá-la em decorrência de equívocos cometidos por uma direção vacilante. A decisão de reduzir (somente) a página do filósofo Olavo de Carvalho para mensal é um desses passos fatais que , por suas claras razões políticas, evidencia o triste fato que as pessoas responsáveis pela revista não atendem aos pré-requisitos que mencionei
anteriormente, e pior, deixa transparecer a ausência da mais indispensável virtude de um jornalista: o amor à verdade.
Antonio Haroldo V. Gomes Junior
ajunior.smf@pcrj.rj.gov.br

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Caro Editor,

Neste final de semana ao tentar acessar a coluna de Olavo de Carvalho descobri que a mesma só será publicada uma vez por mês e não semanalmente.
Além dos leitores obviamente, quem mais perde é a própria revista Época que tinha um diferencial em relãção à Veja, Isto É e Carta Capital, possuia um articulista que não se alinhava com o pensamente único socialista.
Agora Época se tornou uma revista como outra qualquer, posso até imaginar que daqui pra frente a revista tenha que fazer reportagens “polêmicas” sobre “a preferência sexual dos brasileiros” ou “como emagrecer comendo chocolate” para tentar compensar esta perda.
Atenciosamente,
José Roberto Barreto
josebarsil@ig.com.br

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Caro Olavo,

Entro em contato pela primeira vez, sem nenhuma pretensão de debater as profundas ilações filosóficas, políticas, semânticas e culturais que permeiam teus textos, teus ensaios, tuas contendas, teus detratores, teus admiradores e teus discípulos. Não tomei esta decisão sem antes perpassar todos os teus textos presentes na home-page, exceto, naturalmente, aqueles de natureza filosófica, que, infelizemente, não teria capacidade para absorver. 
Sou leitor assíduo de tuas colunas no Globo, primeiro e único veículo de comunicação de grande circulação que pôde fazer chegar a um mero engenheiro/economista, exatóide por profissão e afeito à lógica coerente (um pleonasmo para ti, mas não para outros tantos distorcedores e mistificadores, tais como os do teu artigo que versa sobre a arte do engodo pela elipse) a razão do argumento sólido, ainda que, eventualmente, eu não concorde com eles, e uma honestidade intelectual ímpar, característica sempre presente nos homens inteligentes e desprovidos do viés político que busca a dominação intelectual e não a difusão de idéias. 
Sei quando encontro um mestre. Isto é o que tu és. Não para mim, um analista superficial, sem tempo e, principalmente, sem a garra necessária para me aprofundar nos meandros do conhecimento. Sou, talvez, uma daquelas presas fáceis, pseudo-intelectuais, sujeitos ao aceno místico do pensamento único (crítica da esquerda, mas a própria razão dela). Entretanto, quando esbarro, por acaso, na lógica perfeita, fundamentada, com citações precisas e referências confiáveis, passo a acreditar, imediatemente, independente do mérito da questão em discussão, que estou diante de um homem honesto.
Olavo, a minha admiração maior, contudo, é a tua coragem. A disposição para ensinar, dialogar, provar passo a passo as tuas teses, demolir as teses dos adversários, e, essencialmente, o reflexo do que tu realmente admiras, a liberdade do pensamento.
Creio que tu deves prosseguir, sei que a custa de muito sofrimento pessoal, mas este é o teu espírito. Tu não és radical, tu não és nada do que os teus detratores tentam fazer parecer, Talvez, a tua veemência faça aflorar aos que sequer raciocinaram sobre o tema, e que se comportam como imbecis coletivos, uma repulsa desmedida e inconseqüente, que acaba por contribuir para as dificuldades que tu enfrentas. 
Mas sei que tu tens a consciência do que fazes, e sabes medir os custos. Estes se assoberbam, muitas vezes, mas esta é a tua razão de vida. O motivo deste meu E-Mail é, meramente o de dar-te força. É muito bom para mim, que, sem qualquer preparo intelectual formal nos temas sobre os quais debates, posso comprender de maneira cristalina a essência da discussão e, principalmente, a razão dela. Sinto muita falta disto no meu dia a dia, permeado por conclusões óbvias, simplesmente pelo fato de que faltam informações. A ignorância é a arma dos dominadores. Poucos sabem retratar isto tão bem como Olavo de Carvalho.
Em suma, não sou um ignorante, nem um sábio, mas um homem comum que pode compreender-te e, incrivelmente, ter aquela sensação de que “eu já tinha pensado nisto, mas não saberia explicar tão bem”. Não é este, no fundo, o teu objetivo?
Um grande abraço e persista na luta.
João Ricardo Motta 
jrmotta@terra.com.br

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Prezado Olavo,

Fiquei estarrecida com a censura feita à publicação, na revista Época, do seu artigo “moral Leninista”, censura da qual suspeitei ao ver naquele espaço artigo de uma professora da USP. Já protestamos junto à ÉPOCA.
Tão preocupante quanto isto , mais a omissão sistemática da notícia do julgamento de Pol Pot e do processo movido na Espanha contra Fidel, é a omissão, pela imprensa militante, da biografia do ex (ex ?) terrorista Diógenes de |Oliveira, que participou de um brutal assassinato há poucas décadas: ao sair de casa de manhã com seus meninos para o colégio, um funcionário americano foi morto friamente a tiros por um grupo de comunistas. Diógenes participou do homicídio. Depois, disseram, como justificativa da chacina, que ele era da CIA. O que, para a mentalidade bolchevique, justifica qualquer atrocidade. Este é o secretário e homem de confiança do Tarso, que para piorar tudo ainda usa aquele bigode ostensivamente stalinista.O estilo mostra o homem.
Entretanto, às vezes, aqui e ali, um ou outro jornalista rompe a crosta de silêncio imposta pela imprensa vermelha e dá nome aos bois. Mas com certeza você, eles e todos nós, democratas, estamos nadando contra a corrente. Entretanto…a História está nas mãos de Deus, e não na dêles.Quanto a nós, é fazer da nossa parte.Um abraço solidario.
Solange Campos
sola@task.com.br 

***

Senhores,

Gostaria de protestar contra a ausência da coluna de Olavo de Carvalho, um dos raríssimos autores nesse país que ousam contestar as “verdades oficiais”, tão queridas da mídia.
Sinceramente,
Leo Daher
leo_daher@hotmail.com

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Prezado Olavo de Carvalho,

Eis o texto do e-mail que enviei à Época. Recomendaria que façam o mesmo todos que julguem tratar-se de uma censura escandalosa a atitude da referida revista.
Abraços,
Humberto Campolina
jmp2001@uai.com.br

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“Senhores Editores,

Fiquei sabendo que a coluna de Olavo de Carvalho foi transformada em mensal. Pediria aos senhores que a edição sorteada, isto é, a que tiver a sorte de conter o texto do referido filósofo venha com uma chamada de capa avisando aos leitores da presença dele nas folhas da revista. Pois será somente essa, no mês, com a qual gastarei meu dinheirinho.
Saudações,
Humberto Campolina” 
jmp2001@uai.com.br

***

Prezado Professor,

Não sei se é você mesmo que lê esses e-mail’s, mas vou apresentar-me.
Meu nome é Luigi Raphael Fioravanti Flores tenho 19 anos, leio seus textos semanalmente, os quais admiro muito e por causa deles é que comecei a admirar (sem demagogia) também o seu autor.
Meu pai assina Época e senti a falta de seu texto na revista desta semana(5/11/01),
o que houve?
Só consegui ler o texto através de seu site, mas gostaria muito de saber porque o texto não foi publicado.
Após lê-lo percebi que o conteúdo tinha referências a algumas “figuras” nacionais, houve algum tipo de sensura por parte da revista ou eu estou enganado?
* Obs.: Estou disposto a ler tudo o que venha a acrescentar algo de bom e sábio em minha vida e gostaria que você indicasse-me alguns livros. O que você indicaria para um rapaz de 19 anos de idade que adora ler?
Luigi
kudun@globo.com

***

Prezado Professor Olavo de Carvalho, 

Antes de escrever à revista Época, desejando-lhes uma morte lenta e cheia de dívidas, escrevo-lhe para perguntar se a retirada da sua coluna foi mesmo mais um ato desatinado dessa revista ou se houve outro motivo que não seja a vontade de calar a sua oposição valorosa ao “politicamente correto”. Se houver uma digna razão que não seja a pura e medonha falta de razão e portanto, culpa exclusiva da ignorância do Editor, desde já estarei desculpando-me pelo mau pensamento. Caso contrário, permita-me o Senhor que eu escreva à revista, em tom de marcha fúnebre.
Atenciosamente,
Frederico Carneiro Monteiro
fjose@uninet.com.br

***

Senhor Redator,

É com pesar que fui informado da disposição dessa revista de reduzir ou eliminar as contribuições semanais do professor Olavo de Carvalho. Os artigos do Olavo constituem uma das melhores partes da revista. ÉPOCA ficará empobrecida e, pelo menos no meu caso, perderá leitores na ausência desse que é um dos mais polêmicos, mais vibrantes e mais lúcidos analistas da situação no país. Rogaria à direção da revista rever sua decisão em benefício de milhares de leitores atentos ao conteúdo precioso dessa publicação. Saudações cordiais,
J.O. de Meira Penna, Embaixador, SMPW Quadra 15.conj.6.casa 7 Brasília 71745-150, 
meirapen@terra.com.br

***

Caro Prof. Olavo de Carvalho,

Encaminho minha solidariedade ao ilustre pensador brasileiro, por seu afastamento parcial como articulista da revista Época, que, por isso mesmo, ficou mais pobre. O policiamento ideológico é típico das democracias imaturas, como a nossa. Eu e meus filhos vamos sentir sua ausência semanal. 
Temos uma bõa coleção de seus artigos e sentimos uma sadia inveja quando soubemos por colegas meus gaúchos ( somos coronéis do Exército) que o esclarecido pensador havia estado nos pampas proferindo uma palestra recentemente.
Receba nosso apoio e o abraço do
Flavio Figueiredo Jorge de Souza
Cel Ex
ffjorges@uol.com.br 

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Novas cartas à Época

O dia em que a História mudou

Maria Lúcia Victor Barbosa


14 de novembro de 2001

Para facilitar a compreensão do processo histórico, historiadores utilizaram alguns marcos ou acontecimentos de importância fundamental, a partir dos quais as relações mundiais tanto a nível cultural, econômico e político foram alteradas substancialmente de forma a produzir mudanças significativas para a humanidade em seu conjunto. Se os marcos podem variar, vamos nos ater aos mais tradicionais tendo em vista tão somente a busca de compreensão didática das transformações planetárias.

Tomemos então a divisão que considerara como Idade Antiga o período que foi de 300 AC até 476 d.C, ano que assinala o fim do Império Romano. Em 476, inicia-se a idade Média, que irá até 1453, data da tomada de Constantinopla pelos turcos. De 1453 até a Revolução Francesa em 1789, teríamos a Idade Moderna. Em 1789 o mundo ingressa na Idade Contemporânea. A partir deste 11 de setembro de 2001, sem medo de errar, podemos dizer que entramos numa nova Idade mundial que ainda não tem nome, da qual vislumbramos muito pouco em termos de futuro, mas que acabou de chegar com toda sua carga de transformações profundas, de alterações que irão marcar a vida de cada ser humano em todo o mundo.

Note-se que se os marcos históricos aqui apresentados são caracterizados por conflitos de grande envergadura, neste dia 11 de setembro o mundo assistiu chocado ao hiper-terror, algo nunca antes havido e de onde deriva uma guerra globalizada contra um inimigo ainda sem face. Uma guerra que não se sabe como acabará.

Portanto, não há motivo para regozijo com relação ao ataque às torres do World Trade Center de Nova York e aos prédios do Pentágono, símbolos do poder financeiro e estratégico-militar dos Estados Unidos, ataques que na verdade vitimaram milhares de civis americanos e estrangeiros. Assim, algumas críticas feitas na nossa imprensa por certos intelectuais, muitos dos quais já estiveram na Nação norte americana para estudar, trabalhar e usufruir de sua prosperidade, soam rudimentares e anacrônicas no cenário que se desenha no pós 11 de setembro. Mesmo porque, governos do mundo inteiro, incluindo os da Rússia, da China, de Cuba e o próprio Yasser Arafat demonstraram sua consternação e sua solidariedade diante do atentado brutal e monstruoso que, na verdade, enlutou a humanidade e principiou um período que repercutirá, inclusive, na frágil economia brasileira que já vinha sendo abalada com a crise argentina e as perspectivas pouco alvissareiras da sucessão presidencial.

A repercussão do ato hediondo é tão séria, que nenhum grupo extremista quer assumir a responsabilidade pelo mesmo. Até o Taleban, que no Afeganistão hospeda o bilionário Osama bin Laden, garantiu que o inimigo número 1 dos Estados Unidos e quintessência do ?islamismo mais enlouquecido? na expressão de Gilles Lapouge, não está envolvido. Isto apesar de Bin Laden ter advertido há três semanas atrás, que seus seguidores lançariam um ataque sem precedentes aos Estados Unidos. Além do mais, o cabeça do terrorismo mundial parece ser o único a ter condições para dirigir com êxito a coreografia perfeita do horror a que o mundo assistiu estarrecido.

Desfilar agora críticas ao ?Grande Satã Branco?, culpar os Estados Unidos pelo brutal atentado a seu povo, é como dizer que Sílvio Santos foi culpado por seu seqüestro porque o seqüestrador é a verdadeira vítima do sistema.

Com essa toada sempre repetida à exaustão, é que conseguimos aperfeiçoar nosso sistema de impunidade e nos tornamos alvos sempre a disposição de seqüestradores, de criminosos de toda a espécie, de traficantes, cujos direitos humanos no Brasil costumam ser defendidos ferozmente.

De todo modo, se os símbolos do poder norte-americano foram atingidos, a estátua da liberdade permaneceu de pé. Em meio à tragédia sem precedentes isso pode ser um bom indício. Pode significar também, que a partir de agora a guerra se dará entre os que defendem a liberdade, a democracia e a prosperidade, e os que defendem o terror, o narcotráfico, os Bin Laden, os Saddam Hussein, as Farcs, a violência, o desrespeito a vida como meio de dominação. Não haverá meio-termo. E é preciso que o governo brasileiro, cheio de bom-mocismo, sempre em cima do muro em termos de sua política externa, tome consciência disso.

*Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, escritora e professora universitária.
mlucia@sercomtel.com.br

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